Ribamar não faz parte do quadro efetivo do TCE. Ele ocupava o cargo de assessor em comissão do conselheiro Antonio Malheiro
O secretário da Casa Civil, José Ribamar Trindade, vai pensar duas vezes antes de deixar o governo. Isso porque ele corre o risco de não voltar para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Diferente da secretária de Estado de Fazenda (Sefaz), Semíramis Dias, Trindade não é servidor efetivo da Corte de Contas do Estado.
De acordo com Diário Oficial do TCE, do dia 31 de dezembro de 2018, José Ribamar Trindade foi exonerado do cargo de comissão de assessor técnico de conselheiro (CC/FG-04). Ele está no Tribunal deste 2007, assessorando o conselheiro e padrinho político, Antônio Malheiro.
Mesmo sem ser servidor do Tribunal de Contas do Estado, Valmir Ribeiro, que presidia o Tribunal, publicou uma portaria no Diário Oficial do TCE no dia 18 de dezembro de 2018, cedendo José Ribamar ao Estado. Entretanto, a cessão não poderia ocorrer, isso porque ele não é do quadro efetivo.
A portaria cede Ribamar para compor a equipe de transição de Gladson Cameli, quando na verdade deveria ter sido exonerado do cargo em comissão, fato que só ocorreu no dia 31 de dezembro de 2018, conforme, também, publicado no Diário de Contas.
A relação de José Ribamar com os servidores do TCE não é das melhores. Eles dizem que o conselheiro Antonio Malheiro optou por fazer uma escolha pessoal e não técnica, diante de outros quadros que o Tribunal dispõe.