..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Ex-prefeita Socorro Neri se defende de acusações de Bocalom e equipe: “Covardia!”

Ex-prefeita Socorro Neri se defende de acusações de Bocalom e equipe: “Covardia!”

A ex-prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, convidou a imprensa nesta quinta-feira, dia 18, para esclarecer os pagamentos que eram feitos pela gestão dela às empresas terceirizadas até o mês de dezembro de 2020, quando ela ainda comandava a prefeitura da capital acreana.

A professora afirmou que vai processar o prefeito Tião Bocalom (PP) e a equipe dele, além do senador Sérgio Petecão, para exigir reparação dos três diante das insinuações de que ela teria cometido crime de corrupção e lavagem de dinheiro por meio das empresas que prestam serviços à Zeladoria. Neri chamou de “covardia” as acusações.

“Eu não me sinto tranquila, eu não me sinto segura [com as práticas dos gestores diante dela]. Vou solicitar ao Ministério Público que faça uma auditoria, um acompanhamento, junto com o Tribunal de Contas do Acre, nesses contratos. E vou requerer cópia de tudo, desde o primeiro dia da minha gestão”, avisou Neri.

Segundo a ex-prefeita, “é preciso dar transparência sobre essas ações [de auditoria]. É preciso ter respeito pelas pessoas. Toda a minha disposição durante a transição foi para que as ações que estavam em curso continuassem”, destaca, ao pontuar que se o pagamento foi a menor neste mês, foi porque o serviço demandado às empresas diminuiu.

“Por que não atingiram a meta? Nesse caso, não é culpa do trabalhador, nem da empresa. É da equipe que tem que organizar e fiscalizar o serviço. Os trabalhadores foram, cumpriram as oito horas à disposição da Zeladoria, e eles tem que receber. Tem que ter muita responsabilidade de não sair fazendo acusações publicamente”, completa.

A Prefeitura de Rio Branco divulgou que após o batalhão de choque da Polícia Militar partir para cima dos trabalhadores que faziam um protesto na frente da Zeladoria, na segunda-feira, conseguiu realizar os pagamentos às terceirizadas JWC e Etropus, que aceitaram os apontamentos do município e emitiram as notas fiscais.

Vitorino pontuou que “as empresas aceitaram aquilo que lhe é devido. Agora as empresas devem pagar seus trabalhadores” disse o diretor, que voltou a colocar em xeque a situação de regularidade das empresas. “Algumas delas não têm as certidões de regularidade fiscal, trabalhista e recolhimento de FGTS e a prioridade na nossa gestão são os trabalhadores” disse o diretor.