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POLÍTICA

Ex-prefeito Elson Farias denuncia descaso com viaturas que prestam serviços à população de Jordão; Prefeitura culpa a seca no caso da ambulância e Civil se cala

Ex-prefeito Elson Farias denuncia descaso com viaturas que prestam serviços à população de Jordão; Prefeitura culpa a seca no caso da ambulância e Civil se cala

A cidade de Jordão vive um caos quando o assunto é a frota de veículos públicos. Como se não bastasse o desperdício de dinheiro público com o abandono de uma caminhonete Toyota Hilux, em meio à floresta, há quase 1 ano, agora uma nova denúncia. O ex-prefeito Elson Farias denunciou o abandono de dois veículos públicos, nesta quarta-feira (24).

O primeiro veículo é uma caminhonete de propriedade da Polícia Civil. O veículo está quebrado há mais de quatro meses, afirma Elson Farias. Ele disse ainda que esta é a única condução à disposição dos agentes de Polícia Civil.

“Está quebrado há mais de quatro meses. Este é o único carro da Polícia Civil no Jordão que, muitas das vezes, serve de ambulância para transportar pacientes. A Polícia Civil está a pé em Jordão”, disse o ex-prefeito.

A respeito de uma ambulância, que está sob os cuidados da gestão do prefeito Naudo Ribeiro, Elson Farias destacou: “A ambulância está parada antes da alagação. Por conta de não está funcionando, alagou e não tiveram como tirar ela. Jordão está há quase um ano com ambulância parada. Os pacientes estão sendo transportados em veículos não adequados, em carrocerias de carros porque simplesmente o governo do estado não manda recuperar os carros. O prefeito municipal assumiu a responsabilidade de fazer a manutenção na época e assim não o fez e deixou ela quebrada”, denunciou.

Ao Notícias da Hora, o prefeito Naudo Ribeiro reconheceu que a ambulância encontra-se quebrada, mas disse que esta pertence ao Estado e não ao Município. Afirmou ainda que um mecânico avaliou os danos e recomendou levá-la para o conserto em Rio Branco, porém com a estiagem, a navegação ficou comprometida.

“Tem uma ambulância do Estado que na alagação foi molhada. O Hospital nunca tinha alagado, mas o rio começou a encher, encher e não teve como tirar ela de lá. E aí é preciso levar ela para Rio Branco e foi o tempo que chegou a seca. Após a alagação, o rio já ficou seco. Ficou um mecânico de vir aqui olhar, o mecânico veio e disse que precisava levar para Rio Branco, mas ela é do Estado, não é do Município”, disse Ribeiro.

Quanto à viatura da Polícia Civil, o delegado-geral Henrique Maciel não atendeu nossas ligações e nem respondeu as mensagens encaminhadas via WhatsApp. O espaço permanece aberto.