Um dos primeiros a ser exonerado do governo Gladson Cameli, o ex-secretário de Planejamento, Raphael Bastos, comentou a respeito das ações que poderiam ser adotadas pelo governo federal para atenuar os efeitos da pandemia causada pelo COVID-19 na economia. Ele pontuou que o Brasil tem U$ 300 bilhões como reserva cambial. Ele destacou que este recurso poderia ser utilizado para salvar pequenos e microempresários e autônomos.
“Governo Federal poderia lançar mão de 2/3 desse recurso, lançando um Pacote de Incentivo aos Estados e Municípios na casa de 1 trilhão de reais em investimentos estruturantes, programas econômico e sociais, com foco principalmente no autônomo, pequeno e micro empresário pois esses vão ser os maiores prejudicados com a crise”, pontua.
Ele destaca que o governo Bolsonaro poderia ainda “dar os demais meses de carência para os Estados e Municípios para pagamento de suas dívidas com a União”. E acrescenta que “em situações extremas o pagamento da dívida interna não irá servir tão somente para gerar superávit primário”.
O ex-secretário diz, ainda, que o ‘desespero econômico’ pode gerar ‘demissões em massa’ e aumentar o caos com influência direta na Segurança Pública com o aumento da criminalidade.