Na manhã desta terça-feira, 7, o vereador Fábio Araújo (PDT) reuniu com a imprensa para negar que tenha voltado para a base de sustentação do prefeito Tião Bocalom, na Câmara de Vereadores.
De acordo com Araújo, na ocasião do projeto do empréstimo de R$ 300 milhões "os enviados da prefeitura" passaram a convidá-lo para que retornasse à base.
"Para minha surpresa, na última quinta-feira, tive conhecimento através dos jornais que eu estaria retornando à base do prefeito. E eu quero deixar bem claro para toda a população de Rio Branco que eu não retorno à base do prefeito, não tenho condições hoje de defender o prefeito Tião Bocalom, até mesmo porque não concordo com o tipo de gestão que ele vem fazendo na prefeitura de Rio Branco. Já apresentei várias denúncias, estou cobrando diariamente. O Ministério Público, o Tribunal de Contas, pela apuração das denúncias apresentadas. A população de Rio Branco merece respeito, a população de Rio Branco merece um parlamento digno que vá representá-lo nas suas reivindicações do dia a dia", disse o vereador, ressaltando ainda que a gestão municipal não irá lhe calar.
"Não vão me calar, e nem vão calar a voz do povo, porque é o povo que eu represento, e não é dessa maneira que eu vou me calar e concordar com o que está errado na prefeitura de Rio Branco".
Fabio Araújo disse ainda que existem dois projetos na Casa, "uma suplementação por superávit financeiro, outro é, mais uma vez, subsídio para às empresas de transporte público. Estamos aí entrando já para o quarto ano, que tem o contrato emergencial, e o prefeito manda para a câmara municipal um aumento de 81% de aumento no subsídio do transporte público, a tarifa é mais barata, R$ 3,50, a prefeitura paga R$ 1,43 e aumentou 81% em cima desse R$ 1,43, foi para R$ 2,67. E quer passar isso aqui na Casa, estamos querendo explicações", finalizou.