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POLÍTICA

Fernando Zamora deixa o PSL e compara ato de Rocha ao de velhas raposas e a um câncer

Fernando Zamora deixa o PSL e compara ato de Rocha ao de velhas raposas e a um câncer

“A coisa pública merece ser gerida por gente do povo, por gestores desinteressados em seguir carreirismo político, que se limitam a fazer o melhor pelo povo e para o povo. Não é o que pretendem os representantes do sistema, dessa velha política que como um câncer ou um parasita possui uma insistente resistência. Se concentram em se imbuir no cenário e lá permanecer para, e tão somente, benefício próprio”.

Com o PSL cooptado pelo vice-governador Major Rocha e abonado pelas principais lideranças nacionais da sigla, não restou ao pré-candidato a prefeito de Rio Branco, pecuarista, Fernando Zamora, anunciar sua desistência e sua desfiliação do Partido. Mas, mesmo saindo, saiu atirando e com firmeza. Comparou o ato de Rocha aos de “velhas raposas” e disse que as práticas hoje são as mesmas dos tempos áureos do PT no Acre.

“Esse tipo de projeto é uma ameaça ao establishment (ordem política que vigora no estado), porque expõe as velhas raposas que buscam insaciavelmente o poder e intimida a suas existências. Hoje, quem muito criticou o PT, não se mostra diferente em nem um centímetro no afã de manter-se e aumentar o poder”, disse Zamora.

O pecuarista diz ainda que “a coisa pública merece ser gerida por gente do povo, por gestores desinteressados em seguir carreirismo político, que se limitam a fazer o melhor pelo povo e para o povo”, e volta a fazer comparações duras quanto ao posicionamento do vice-governador. “Não é o que pretendem os representantes do sistema, dessa velha política que como um câncer ou um parasita possui uma insistente resistência. Se concentram em se imbuir no cenário e lá permanecer para, e tão somente, benefício próprio. Isso tem que acabar. Nosso projeto, caso vencedor, seria o início do fim dessa classe”.

Magoado, Fernando Zamora disse que tanto ele, quanto Pedro Valério, que foi destituído do cargo de presidente, foram vítimas de uma armação política, de quem “tem como projeto unicamente o poder e isso faz distanciar o cenário de um Acre e de uma Rio Branco melhores ao povo. Nossa candidatura resta inviabilizada e iremos nos desfiliar do PSL, que, por um projeto de poder, se distanciou do projeto legítimo de democracia”.

Perto de encerrar a nota, Zamora destaca que não apoiaria o professor Minoru Kinpara, por este trazer consigo traços da esquerda.

“Jamais iremos apoiar uma candidatura por ser um nome que vai bem em pesquisas, um nome que foi presidente do Partido dos Trabalhadores e que foi candidato ao senado pela Rede Sustentabilidade. Pessoalmente, não temos absolutamente nada contra Minoru Kimpara, que tem a ficha limpa, mas não compactuamos com sua ideologia, princípios e projetos. Seria mais legítimo permanecer em partidos com viés de esquerda, cuja compactuação ideológica não conseguiu negar nas entrevistas, sobretudo quando disse que saiu do PT em razão da corrupção e não por causa dos princípios, da ideologia e do projeto”.