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POLÍTICA

"Fico triste, chateado. Retrocesso", diz Bocalom sobre exoneração de seu amigo Valtim da Emater

"Fico triste, chateado. Retrocesso", diz Bocalom sobre exoneração de seu amigo Valtim da Emater

O candidato do PP à prefeitura de Rio Branco está chateado com o governador Gladson Cameli. Tudo isso porque o chefe do Palácio Rio Branco resolveu exonerar Valtim José, seu amigo e braço direito, da Emater. O desligamento de Valtim foi confirmado nesta sexta-feira (2) por meio do Diário Oficial.

Valtim assumiu a direção da Emater no lugar de Bocalom em abril depois que o progressista pediu exoneração para se candidatar a prefeito.

A permanência de Valtim passou a ficar incerta após Gladson declarar apoio à candidata à reeleição Socorro Neri à prefeitura de Rio Branco.

"É um direito dele, do governador. Fico triste, fico chateado porque o Valtim estava trabalhando tecnicamente."

Bocalom afirmou que Valtim exercia suas atividades sem qualquer influência política dele, de forma estritamente técnica e conseguiu em pouco tempo "tirar a Emater do caixão".

O órgão conta com pouco mais de R$ 3, 2 milhões, resultado, segundo Bocalom de sua gestão e que teve continuidade com Valtim.

Para Bocalom, ao tirar seu grupo da Emater, Gladson quebra a promessa de investir no agronegócio, sobretudo na agricultura familiar. Há informações de que mais pessoas ligadas a Bocalom serão exoneradas.

"A continuar nesse caminho o retrocesso está na cara."

O que diz Valtim

Ao Notícias da Hora, Valtim disse que o "direito" de empossar e exonerar é do governador. Ele afirmou que sai sem mágoa com Gladson e diz que vai trabalhar para eleger Tião Bocalom prefeito da Capital.

"O direito de tirar e colocar é do governador. É um cargo de confiança. Mas nós tiramos a Emater do caixão e com mais de R$ 3 milhões em caixa. Hoje é a única empresa pública com as documentações regulares. O soldado nunca foge da guerra e eu vou trabalhar para fazer Bocalom prefeito de Rio Branco."