“Flaviano é o líder maior do MDB e tem direito de ser candidato ao cargo que quiser”, diz Vagner Sales

O vice-presidente regional do MDB, o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, procurou a reportagem do Notícias da Hora na manhã deste domingo (7) para contestar informações sobre a negativa da executiva regional do partido para que Flaviano Melo ocupasse a vaga de candidato a senador na chapa majoritária encabeçada por Mara Rocha.

Segundo Vagner Sales, “essa matéria não é verdade. Quando a Jéssica desistiu da candidatura dela ao senado, nós buscamos imediatamente a substituição. Foi oferecido inclusive ao Flaviano que disse que não queria ser candidato, que iria para a reeleição”, destaca o dirigente, ao afirmar que em nenhum momento Flaviano pediu para se candidatar ao Senado.

Segundo ainda Vagner Sales, “no decorrer da convenção foi possível perceber que algumas pessoas ligadas ao Flaviano estavam levantando essa questão da candidatura ao Senado. Falei com ele que disse mais uma vez que não queria. Essa mesma pergunta foi feita pelo Macapá (membro da executiva do MDB) que também recebeu a mesma resposta”.

Sales afirma que Flaviano Melo seria prontamente atendido caso tivesse manifestado a vontade de compor a chapa majoritária do MDB. “Flaviano é nosso presidente, nosso líder maior do partido. Ele tem o respeito de todos nós. Tem direito, portanto, de ser candidato ao cargo que ele quiser dentro do partido. Criaram completamente desnecessário”.

O dirigente destaca que na reunião convocada por Mara Rocha na tarde de sábado, Flaviano Melo não compareceu. “Portanto, eu não ouvi por parte do Flaviano nenhuma solicitação. Nem ele apresentou seu nome à executiva com pedido para disputa a qualquer outro cargo que não seja o de deputado federal”, informa Vagner Sales.

O vice-presidente falou ainda sobre as manifestações da militância em favor de Flaviano Melo. “Sobre esse assunto de apelo de militância, assim como em nosso partido e nos outros com representação no Acre, todas essas pessoas levantam bandeira partidária por interesses de seus candidatos ou por interesse próprio. Nada mais que isso”, finaliza Sales.