O pau cantou na Assembleia Legislativa do Acre entre o deputado Gehlen Diniz e o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim. Ao usar a tribuna, Gehlen Diniz afirmou que ratifica cada palavra dita ontem, 24, a respeito de um suposto ato de corrupção que pode estar ocorrendo no município.
“Venho reiterar, confirmar, ratifica cada palavra dita nesta tribuna. De ontem para hoje são mais de 24 horas que um bem público está nas mãos de particulares. Um patrimônio de R$ 3 milhões pagando um aluguel de R$ 1 mil por dia. O cidadão que faz uma coisa dessa é um criminoso. Tinha que ser preso. Presidente, tire esse cidadão daqui, está atrapalhando a minha fala, não tem respeito, tinha que estar em casa na hora do almoço”, disse Diniz.
Após isso, o bate-boca iniciou. Gehlen Diniz foi chamado de “vagabundo”, “corno”, “pilantra” por Mazinho Serafim. O prefeito pontuou que Gehlen não tem moral, que “já foi derrotado nas urnas”.
Ao continuar seu discurso, Gehlen afirmou: “não tenho medo, mas se algo acontecer comigo. Vocês já sabem quem é mandante”.
A sessão chegou a ser suspensa pelo deputado Antonio Pedro. Mazinho foi retirado por seguranças e por colegas deputados. Com os ânimos mais calmos, a sessão foi retomada e Gehlen Diniz continuou seu pronunciamento. Reclamou do presidente da Mesa por ter interrompido sua fala e suspendido a sessão.
"Isso aqui vai aparecer no Jornal Nacional. A conduta desse senhor já viralizou em todo país. E o presidente poderia ter evitado. Infelizmente, o presidente não teve coragem de tomar essa atitude. Isso, infelizmente, vai continuar acontecendo até que barrem esse comportamento vil, comportamento desonesto", pontuou.