O deputado federal Gerlen Diniz (PP/AC) cobrou ao governo federal ajuda financeira às cidades acreanas neste momento de calamidade pública causada pelas enchentes. Ele citou que R$ 1,4 milhão anunciado pelos ministros Waldez Góes e Marina Silva é insuficiente.
“Toda ajuda que o governo federal deu neste momento foi R$ 1,4 milhão para a Prefeitura de Rio Branco. É muito pouco. Governo federal precisa olhar mais para àquele estado que é pobre e carente e que necessita muito de auxílio”, disse o deputado em discurso na Câmara dos Deputados.
Gerlen Diniz não deixou de fazer críticas ao presidente da Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, que em discurso na China associou problemas ambientais com a produção agropecuária e defendeu a redução das áreas de pastagens na Amazônia para dar lugar a agricultura sustentável.
“O presidente da Apex vai à China e critica o setor que mais exporta. O nosso principal comprador. Ou seja, a China é responsável por comprar 30% daquilo que nós produzimos. Ao fazer isso, ele não está só prejudicando os empresários deste setor, mas milhares e milhares de brasileiros que dependem desse setor. Isso é um absurdo. Este senhor tinha que no mínimo pedir desculpas ao povo brasileiro, já que ele não vai pedir demissão do cargo dele”, comentou.
Diniz afirmou que Jorge Viana governou o Acre por dois mandatos, além de ter sido senador da República. Mencionou que no último governo da Frente Popular, de Tião Viana (PT), irmão de Jorge Viana, servidores públicos ficaram sem receber o 13º salário.
“Servidores públicos ficaram sem receber salários, décimo terceiro salário. Ou seja, depois de 20 anos, o estado do Acre, mais da metade da população recebe Bolsa Família. Este é o desenvolvimento sustentável defendido por este senhor, que atualmente é presidente da Apex? Isso é um absurdo, senhores. Este cidadão não tem condições de representar o nosso país no exterior. Vai falar muitas outras bobagens no futuro, podem esperar. Conheço”, disse o deputado progressista ao afirmar que nos governos petistas “a criminalidade explodiu” no Acre.