O governador do Acre, Gladson Cameli, não assinou a carta escrita por chefes dos Executivos estaduais contra as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre os líderes do Congresso. O texto, divulgado neste domingo (19), foi redigido por 20 governadores.
Intitulado “carta aberta à sociedade brasileira em defesa da democracia”, o texto do Fórum Nacional de Governadores diz que a postura de Bolsonaro é uma “afronta” aos “princípios democráticos” e que “a saúde e a vida do provo brasileiro devem estar muito acima de interesses políticos, em especial nesse momento de crise”.
A carta é assinada pelos governadores Renan Filho (Alagoas), Waldez Góes (Amapá), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Renato Casagrande (Espírito Santo), Ronaldo Caiado (Goiás), Flávio Dino (Maranhão), Mauro Mendes (Mato Grosso), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Helder Barbalho (Pará), João Azevêdo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Wilson Witzel (Rio de Janeiro), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Carlos Moisés (Santa Catarina), João Doria (São Paulo), Belivaldo Chagas (Sergipe) e Mauro Carlesse (Tocantins).
Além de Gladson, não assinaram a carta divulgada neste domingo os governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; do Paraná, Ratinho Junior; de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Amazonas, Wilson Lima; de Roraima, Antonio Denarium, e de Rondônia, Marcos Rocha.