O governador reeleito Gladson Cameli (Progressistas) agradeceu neste domingo, 02, em um evento de frente ao Palácio Rio Branco, os 241.978 votos recebidos, que deram a sua vitória no 1º turno com 56,75% contra o petista, Jorge Viana. Na entrevista, o gestor aproveitou para falar do papel de Mailza Gomes, Ney Amorim e os antigos aliados que disputaram as eleições contra ele.
Em frente ao Palácio, Cameli agradeceu ao povo acreano pela vitória no 1º turno e afirmou que o melhor do Acre vem agora nos próximos anos. O gestor aproveitou para alfinetar os adversários que menosprezam os institutos de pesquisa que o colocavam com grandes chances de vencer ainda no 1º turno.
“Foi uma caminhada diferente, e além da campanha ainda tenho as minhas responsabilidades governamentais. Quero agradecer ao povo por reconhecer o que fizemos, mas também por cobrar aquilo que ainda não conseguimos fazer. Quero agradecer desde quem pensou até quem balançou a bandeira. As urnas não mentem. A votação deu a casa um o tamanho que cada um tem. Já na segunda-feira vou procurar por todos para dizer que quero trabalhar unido com todos. Vamos levar o Acre a um novo tempo, sabe por que? Porque o melhor vem agora!”
O governador aproveitou para salientar o papel da senadora Mailza Gomes (Progressistas) que ela terá como vice no seu próximo governo. “A vice-governadora eleita, a Mailza, terá um papel fundamental. Tem sido um orgulho para mim nessa caminhada e tem muito para me ajudar no governo”, afirmou.
Em relação ao novo governo, Gladson abriu as portas para o candidato derrotado pelo Podemos, Ney Amorim, para integrar a sua equipe de governo em 2023.
"Não existe um erro nessa minha equipe de governo. Tivemos dois anos e meio de pandemia, mas sei que preciso reunir com a equipe e realinhar, montar uma espécie de transição deste para o novo governo. Vamos tentar fazer uma análise em conjunto. O Ney Amorim com toda certeza fará parte e já está convidado a partir de agora", destacou. .
Por fim, Cameli afirmou que buscará os ex-aliados que foram derrotados na disputa ao governo para uma nova recomposição.
“Vou procurar todos os meus ex-aliados. Nós temos um foco que é o Acre. Existe um governador mais democrático do que eu? Eu quero continuar nesse patamar”, encerrou.