O governador do Acre, Gladson Cameli, abriu o jogo sobre como está a relação dele com o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, após as eleições de 2024, quando o apoio do governador e de sua base política foram politicamente estratégicos na vitória do liberal. Bocalom é citado como possível candidato ao Palácio Rio Branco em 2026.
Cameli, que está se preparando para deixar o comando do governo em abril do próximo ano e ser candidato ao Senado Federal, não fugiu das perguntas feitas pelo jornalista Luciano Tavares durante o podcast Papo Informal, transmitido ao vivo pelo Notícias da Hora. Gladson não poupou criticas a quem antecipa as eleições, e colocou a culpa no senador Alan Rick.
Sobre a gestão Bocalom, Gladson Cameli diz que o prefeito é seu aliado, mas que ele tem tido problemas nesse início de segundo mandato, mas não que não seja possível de corrigir. “Ele tem tido alguns problemas políticos, mas a gente sabe da pessoa que ele é, do político, e certamente isso será contornado”, pondera o governante.
Questionado sobre como vê a possível candidatura do prefeito Bocalom ao governo, Gladson Cameli minimiza a possibilidade, mas diz que o caminho está aberto para qualquer um. “Bocalom tem o mesmo tempo que eu tenho para executar. Então ele tem que renunciar junto comigo. Não tem como você fugir sobre o que já está escrito. Eu não posso mudar o meu discurso. Mas as coisas só se resolvem a partir de janeiro”, comentou.