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POLÍTICA

Gladson conta tudo: A não saída do PP, relação com Bocalom e pede ambiente democrático no partido

Gladson conta tudo: A não saída do PP, relação com Bocalom e pede ambiente democrático no partido

Gladson Cameli disse que não tem nada contra Bocalom, porém entende, como já declarou anteriormente, que qualquer pré-candidatura majoritária em um partido político deve ser escolhida sem imposição, de forma democrática e com o voto da maioria. E foi o que não aconteceu no PP, afirmou.

Nesta terça-feira (21), momentos antes do lançamento do novo Portal da Transparência do governo do Acre, em solenidade no auditório da Biblioteca Pública, Cameli falou detalhadamente à imprensa sobre a novela PP e seus atores, tema que tomou os jornais eletrônicos nos últimos dias.

"Eu não tenho nada contra Tião Bocalom. Ele é uma pessoa que tem até as condições de ser secretário de governo. Eu não concordo é em tomar decisões em almoços, jantares e café da manhã. Eu tenho que reunir uma executiva. Até porque tem o Ney (Amorim) que eu convidei, que foi presidente da Assembleia Legislativa, candidato ao Senado bem votado, um nome também à disposição, e eu não tinha feito essa conversa, e também as minhas conversas com a prefeita Socorro Neri."

A carta

Gladson disse que chegou a assinar a carta de desfiliação, se dirigiu à sede do partido para entregá-la, porém depois de inúmeras ligações de filiados antigos do partido, apoio de parlamentares, da ala jovem e dos prefeitos que integram a sigla, ele resolveu voltar atrás. Cameli, entretanto, ponderou: "O PP vai ter que mudar algumas situações. Se mudar eu fico, senão eu vou dar um tempo".

Gladson lembra que se quisesse teria intervido à força no partido por ser governador, mas resolveu agir de forma democrática e respeitosa à senadora Mailza Gomes, atual presidente da executiva estadual do PP.

"Tem que ser democraticamente. E não vou fazer isso (usar a força de governador) porque nós temos uma senadora da República e que eu tenho certeza que a senadora não tem essa intenção. Agora eu não vou aceitar alguns estarem falando pelo partido sem a minha autorização", completou.

O chefe do Palácio Rio Branco acrescentou que não está à procura de espaço no partido e deixou aberta a porta de saída do PP para quem quiser continuar tumultuado o ambiente na sigla.

"Eu não estou aqui para disputar espaço, pois o governador sou eu. E se eles não entenderem, aquela meia dúzia não entender, é bom arrumar a trouxazinha deles e ir embora, porque o PP é maior do que eles."