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POLÍTICA

Gladson cumpriu poucas promessas de seu plano, diz G1; governo afirma que pandemia impediu execuções e petista cutuca

Gladson cumpriu poucas promessas de seu plano, diz G1; governo afirma que pandemia impediu execuções e petista cutuca

Em dois anos e meio de governo, Gladson Cameli ainda não cumpriu 50 das 68 promessas de seu plano de governo registrado no Tribunal Regional Eleitoral na campanha de 2018. É o que diz um levantamento detalhado do G1.

O governador cumpriu integralmente 10 promessas e em parte oito, o equivalente a 14,7% de seu plano de governo.

Segundo o G1, Cameli cumpriu:
reduzir cargos comissionados; criar espaço de cultura interativa; programa Aprender Mais no Ensino Médio; ensino médio profissionalizante em tempo integral; universidade aberta para todos os profissionais da educação; criar câmara setorial do agronegócio; retomar a Cageacre;
Implantar a rede estadual de monitoramento da qualidade do ar; fazer parcerias público-privadas com laboratórios privados; e
Criar o Centro Integrado de Inteligência Estadual.

Cumpriu em parte:
Criar quatro novas escolas militares no estado
implantar o programa FEM na comunidade; projeto escolas seguras; recuperar as pistas de pouso dos aeroportos de Tarauacá; Santa Rosa, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, ampliar o Hospital do Juruá, Feijó e Tarauacá; revitalizar o Hospital do Idoso e aumentar o número de profissionais; criar o batalhão de fronteira e chamar 250 policiais que passaram no último concurso público no primeiro mês.

O presidente do PT do Acre, Cesário Braga, aproveitou para cutucar ao dizer que "o gráfico confronta diretamente mais uma das mentiras contadas por Gladson Cameli por onde passa! Ele afirma que realizou 90% de tudo que prometeu, mas na verdade nem 15%".

O que diz o governo

Em uma reportagem na Agência de Notícias do Acre, o governo apresenta suas justificativas ao lembrar que em dois anos e meio teve que enfrentar enchentes, pandemia, crise migratória e além disso houve um processo de transição política após 20 anos.

No entendimento do pensador político, escritor e ex-deputado Moisés Diniz, com a pandemia já se vão dois anos e meio de dias muito conturbados para a administração pública. “Por isso, é perfeitamente natural que no plano do governador Gladson Cameli apresentado ao TRE-AC constem metas que ainda não puderam ser atingidas”, destaca.

“É preciso entender que ao longo de uma administração pública são diversas as variáveis com que podemos nos deparar. E uma delas foi a pandemia”, completa Moisés Diniz, que atua na coordenação política do governo. E justamente por isso, adaptações feitas no plano foram necessárias, em decorrência dos desafios que surgiram com a disseminação da Covid-19.

Outro fator que é preciso ressaltar é que quando os novos técnicos e as lideranças políticas do governo Gladson Cameli começavam a conhecer a administração pública, originários de um 2019 que marcou a transição de 20 anos de um pensamento político e ideológico completamente diferente, o novo coronavírus mandaria a maioria para casa, quase parando a máquina pública nos seus vários setores.

Pontua Mirla Miranda, porta-voz do governo do Estado, que, diante do cenário herdado em 2019, a administração Cameli sequer tinha recursos em caixa para as primeiras ações antes da pandemia. Mesmo assim, um esforço grandioso tomou conta dos gestores da pasta, para fazer valer a cidadania dos acreanos. Entre os exemplos estão o programa Ramais do Acre, da Infraestrutura, e o mutirão das cirurgias eletivas, na pasta da Saúde.

“O cenário em que nos encontramos agora é de relativa tranquilidade, com a vacinação em massa da população riobranquense paralela à da prefeitura, nesses últimos dias, muito embora não possamos relaxar com as medidas de proteção. Mas, embora ainda não tenha sido possível concretizar algumas metas programadas no plano de governo, temos muito a comemorar, como, por exemplo, a convocação dos professores em concurso público da Educação, em 2019, quando foram nomeados 200 candidatos, e a segunda