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POLÍTICA

Gladson diz que há uma "guerra" na Saúde, fala em "colocar o Papa Francisco" e acrescenta: "Vai rodar nego e não é pouco, não"

Gladson diz que há uma "guerra" na Saúde, fala em "colocar o Papa Francisco" e acrescenta: "Vai rodar nego e não é pouco, não"

O governador Gladson Cameli disse na manhã desta segunda-feira, 4, em Cruzeiro do Sul que vai "trocar tudo" na Sesacre, falou de uma "guerra" interna no setor e falou em empossar o Papa Francisco como secretário para pacificificar a Saúde do Acre. "É impressionante a guerra interna que é. Vou colocar o Papa Francisco. Convidar ele para ele vir ser secretário."

Ao comentar a exoneração da pediatra Mônica Feres, Cameli acrescentou que vai fazer uma espécie de plantão na Secretaria de Saúde e hospitais até escolher um nome para comandar a pasta. Chegou a dizer que pode convidar um servidor de carreira da Sesacre.

"Eu vou entrar agora dentro da Sesacre de ponta a ponta e escolher uma pessoa. Ainda não sei. Por que não lá de dentro? De carreira? Por que não um enfermeiro? Um colaborador que fica na porta vendo quem entra e quem sai? Pessoal está achando que vai cair só a secretária. Vai cair a secretária e sub-diretores. Não adianta trocar a secretária se não trocar o que está embaixo. Vou trocar tudo. Não estou fazendo terrorismo. Só estou cumprindo com o que eu disse: 'Ou vocês trabalham e vestem a camisa, porque é meu nome que está em jogo. Eu como não tenho papa na minha língua, vai rodar nego e não é pouco, não."

O governador confirmou que vai inaugurar a UPA de Cruzeiro do Sul no dia 11 de novembro e que os diretores da unidade serão escolhidos por meio de currículos avaliados por ele.

"Vou olhar o currículo e escolher a dedo. Eu mesmo vou escolher. E o primeiro perfil que a pessoa terá que ter é amor. Vontade de querer fazer. Se a pessoa for lá só pelo salário não adianta. Eu tenho que ser claro, gente. Estou sentindo na pele. Quando eu venho em público pedir às pessoas que nos ajudem é porque vocês não sabem um quarto da missa do que acontece nos bastidores. Eu vou falar aqui de pessoas morrendo por falta daquele calor humano, de querer ajudar e acabar com a politicagem dentro da Sesacre e dentro de todos órgãos do governo. Agora isso vai acabar. O que foi que eu falei? Que ninguém que achasse que o cargo que está ocupando era de si próprio. É não, é do povo. E eu não vou deixar o povo morrer por falta de um atendimento."

Ainda ao falar sobre a Saúde do Estado, o governador voltou a afirmar que não falta dinheiro para o setor. O que falta é gestão. "Como é que se dizem que o problema da Sesacre é falta de dinheiro e quando eu olho na sexta-feira passada tinha R$ 14 milhões em caixa? E por que é que esse dinheiro não está sendo gasto para atender o povo? A culpa é minha?"