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POLÍTICA

Gladson diz que não assinou a carta contra Bolsonaro porque é contra politizar a crise do coronavírus

Gladson diz que não assinou a carta contra Bolsonaro porque é contra politizar a crise do coronavírus

O governador Gladson Cameli disse durante uma live em sua página no Facebook na noite deste domingo (19) que não assinou a carta contra o presidente Jair Bolsonaro e favor dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, porque não é sua intenção politizar a crise que o Brasil enfrenta.

Cameli pediu em tom de irritação e repúdio que as pessoas parem de "politizar tudo".

"Eu não vou assinar, pessoal. Estou preocupado é com as pessoas que estão precisando da presença do Estado. Eu não vou politizar essa situação. E o que eu peço é que as pessoas parem com essa situação de querer politizar tudo."

Intitulado “carta aberta à sociedade brasileira em defesa da democracia”, o texto do Fórum Nacional de Governadores diz que a postura de Bolsonaro é uma “afronta” aos “princípios democráticos” e que “a saúde e a vida do provo brasileiro devem estar muito acima de interesses políticos, em especial nesse momento de crise”.

A carta é assinada pelos governadores Renan Filho (Alagoas), Waldez Góes (Amapá), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Renato Casagrande (Espírito Santo), Ronaldo Caiado (Goiás), Flávio Dino (Maranhão), Mauro Mendes (Mato Grosso), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Helder Barbalho (Pará), João Azevêdo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Wilson Witzel (Rio de Janeiro), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Carlos Moisés (Santa Catarina), João Doria (São Paulo), Belivaldo Chagas (Sergipe) e Mauro Carlesse (Tocantins).

Além de Gladson, não assinaram a carta divulgada neste domingo os governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; do Paraná, Ratinho Junior; de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Amazonas, Wilson Lima; de Roraima, Antonio Denarium, e de Rondônia, Marcos Rocha.