Em um só dia, nesta terça-feira, 20, o governador Gladson Cameli mandou exonerar Marco Antonio Oliveiraz, do cargo de secretário adjunto de licitações, e Lúcio Brasil, da Fundação Hospitalar do Acre.
A saída de Lúcio, da direção da Fundhacre não era mais novidade. O próprio governador Gladson Cameli repetiu pelo menos três vezes, em reuniões e entrevistas, sua insatisfação com o dentista no comando da Fundhacre. É que Lúcio Brasil vinha sendo uma pedra no sapato de Mônica Feres, a atual secretária de Saúde do Estado. Ele chegou a ser mantido por duas semanas no comando da Fundação por força política do deputado estadual José Bestene (PP), correligionário de Gladson Cameli, mas a mão do parlamentar não foi suficiente para mantê-lo no cargo.
Marco Antonio também estava na lista da degola de Cameli há algum tempo. O excesso de burocracia, a lentidão em processos licitatórios que gerou enorme desgaste ao governo, decisões não acatadas e alguns conflitos internos foram alguns dos motivos que tiraram a paciência do governador com Marco Antonio e levaram o chefe do Palácio Rio Branco a decidir pela exoneração dele.
Marco Antonio chegou ao cargo indicado pelo conselheiro Antônio Malheiro, do Tribunal de Contas do Estado. Ele integrava a tal "república do TCE," que tem ainda Semiramis Dias (Fazenda), Ribamar Trindade (Casa Civil) e Oscar Abrantes (CGE).