O governador Gladson Cameli não vai atender a recomendação feita há 17 dias pelo Ministério Público Estadual de exonerar Vagner Sales, da Secretaria Extraordinária de Articulação Política, James Gomes, assessoria da Casa Civil, e Alércio Dias, da presidência do Instituto de Previdência do Acre, todos considerados fichas-sujas. A decisão do chefe do Palácio Rio Branco em não atender a recomendação do MP foi confirmada na sexta-feira pelo porta-voz do governo, Rogério Venceslau, quando o jornalista ainda ocupava o cargo.
A ação do MP, de autoria da promotora Myrna Teixeira de Mendonza cita gestores condenados por atos de improbidade administrativa.
Vagner Sales, ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, e James Gomes, ex-prefeito de Senador Guiomard, respondem na Justiça a processos por atos reprovados durante suas gestões.
No início do mês de fevereiro, o Ministério Público havia emitido recomendação à Assembleia Legislativa para que não aprovasse a indicação de Alércio Dias para a presidência do Acreprevidência. Para o MP, Dias não pode ocupar a função por ausência de conduta ilibada. Ele também já foi condenado por improbidade quando foi secretário de Educação no governo Orleir Cameli (1995-1998).
Alércio Dias, aliás, continua assinando portarias publicadas no Diário Oficial como presidente do Acreprevidência.