A possível filiação do presidente da República, Jair Bolsonaro ao PL, partido que no Acre deve ter como candidata a governadora a deputada federal Mara Rocha, ainda não mudou os planos do senador Marcio Bittar e de sua ex-esposa Marcia Bittar em apoiar a reeleição do governador Gladson Cameli.
Ao Notícias da Hora, Marcio afirmou que vai aguardar o desenrolar da provável ida de Bolsonaro ao Partido Liberal com “paciência” e acrescentou que quer estar no palanque de Cameli em 2022.
"Aguardar, paciência e cautela!
Sempre quis caminhar com Gladson, considero o caminho natural”, disse.
Bittar mantém uma frieza necessária no momento, porém
o cálculo político numa eventual filiação de Bolsonaro ao PL não é tão simples de se resolver em um contexto eleitoral local. O senador é ligado ao Palácio Rio Branco por meio de um embiricica de cargos na estrutura do governo.
Ele já disse que vai seguir o presidente. Mas no Acre, o PL regional deve ter palanque próprio com Mara Rocha fazendo dura oposição a Gladson Cameli nas eleições majoritárias. Bittar, portanto, estaria disposto a colocar Marcia no palanque de Mara e consequentemente romper os laços com o governo? Dificilmente!