..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Gladson pede rapidez nas decisões em benefício dos Estados, no Fórum de Governadores

Gladson pede rapidez nas decisões em benefício dos Estados, no Fórum de Governadores

O governador Gladson Cameli ao participar na manhã de hoje (23) do IV Fórum de Governadores, em Brasília, pediu celeridade aos colegas governadores nas propostas a serem apresentadas ao Governo federal, com vistas à solução de problemas estruturais e, principalmente financeiros das unidades da federação. Gladson voltou a afirmar que os estados têm que se unir e levar propostas concretas e dinâmicas ao Executivo Federal, pois “já estamos entrando no quinto mês do ano, alvorecer de 2020” disse Cameli.

Um ponto importante da reunião de hoje foi sobre a reformulação do Fundo de Desenvolvimento para a Educação Básica – Fundeb. Uma comissão especial na Câmara dos Deputados foi criada em 27 de fevereiro de 2019 para elaborar um parecer para a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 15/15, que propõe tornar permanente o Fundeb, fundo de desenvolvimento para a educação básica. Em vigor desde 2007, o fundo tornou-se o principal mecanismo de distribuição de recursos para a manutenção de escolas e a valorização de professores no país. Pelas regras atuais, ele se encerra em 2020. R$ 156 bi é a estimativa de receita do Fundeb para 2019; em média, o fundo costuma representar R$ 4 a cada R$ 10 gastos em educação no país.

Gladson ressaltou que a educação no Brasil, com aplicação do Fundeb, já está precária, retirando o fundo, com certeza a educação sofrerá um retrocesso grande na formação infanto/juvenil para o futuro.

Foi ainda discutido durante o Fórum, o Programa de Equilíbrio Fiscal (PEF), que será enviado ao Congresso Nacional nos próximos dias, segundo informações do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. Segundo ele, o texto está passando por análises finais na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), antes de receber o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes.

O PEF prevê a concessão de empréstimos com garantia da União (nos quais o Tesouro cobre eventuais calotes) em torno de R$ 10 bilhões por ano a estados com dificuldades financeiras, mas com baixo endividamento. Em troca, os governos locais terão de entregar um plano de ajuste ao Tesouro Nacional, que prevê o aumento da poupança corrente ano a ano. A princípio, as operações de crédito seriam feitas por bancos privados, mas o Tesouro ainda avalia se o governo federal concederá alguns empréstimos diretos aos estados. 

Gladson Cameli voltou a afirmar que a parceria com o Governo Federal tem que ser uma via de mão dupla, e que acredita que todos os governadores e suas bancadas, a exemplo do Acre, apóia a reforma da Previdência, mas a contrapartida para ajudar os estados a se soerguerem, tem que ser uma realidade.

A próxima reunião dos governadores está marcada para o próximo dia 11 de junho, também em Brasília.