O governador Gladson Cameli ainda não foi formalmente comunicado, mas é dele o direito de indicar um novo conselheiro para compor o Tribunal de Contas do Acre (TCE/AC). Os desembargadores acreanos decidiram, por maioria, que a auditora de contas Maria de Jesus Carvalho não pode assumir o posto por ter mais de 65 anos.
Apesar de o nome do secretário da Casa Civil, Ribamar Trindade, ser forçadamente colocado à mesa por aliados do governador, a preferência de Gladson Cameli não deve sair do leito familiar. É o que se comenta nos corredores do Palácio Rio Branco nesta quarta-feira, dia 28.
Na opinião de interlocutores de Gladson Cameli, a preferência está em dois nomes: ou será o cunhado Paulo Roberto Correia, irmão da primeira-dama Ana Paula, e ex-superintendente da Sudam, ou então o chefe do governo acreano deve indicar o tio Anderson Abreu de Lima, atual secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia.
Apesar de estar no bolo, a não indicação de Ribamar Trindade seria estratégica: na Corte de Contas o nome do secretário da Casa Civil é altamente rejeitado, seja entre membros da Corte – os conselheiros-, seja entre os servidores de auxilio que atuam no órgão estadual de fiscalização. Indicá-lo neste momento pode criar mais “tensão” entre Palácio e Tribunal.