Os principais empresários do Acre apresentaram na manhã desta segunda-feira, 25, ao governador Gladson Cameli e sua equipe econômica uma pauta com 11 itens contendo as principais reivindicações da classe empresarial.
O primeiro item tratado pelos empresários que consta em duas laudas entregues ao governador trata sobre o decreto lei 10. 427 assinado pelo ex-governador Tião Viana que rege sobre compras e vendas para zonas de livre comércio de Brasileia, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul. O decreto, para os empresários locais, deve ser discutido amplamente, pois deixa dúvidas, cria insegurança jurídica e condições desfavoráveis em relação a atacadistas instalados em Guajará Mirim, no vizinho estado de Rondônia.
Os empresários pediram ao governo agilidade na execução de um pacote de obras por entenderem que a iniciativa privada local é extremamente independente de investimentos públicos. Eles também querem um cronograma de pagamentos de funcionários e fornecedores.
O polêmico decreto lei 536 que pode limitar a participação de empresas locais em licitações também foi citado.
Os empresários e entendem ainda que o governo deve criar um grupo de trabalho para analisar as privatizações da Peixes da Amazônia, Dom Porquito, madeireiras construídas com participação do Estado, ZPE e a fábrica de camisinhas (Natex).
Novo encontro
Na reunião, governador e empresários marcaram um novo encontro, agora com a participação individual de setores do meio empresarial para tratar de possíveis revogações de decretos.
"Eu tenho determinado que os meus secretários não comprem uma caneta Bic sem ter condição para pagar."
O empresário João Salomão reforçou que a categoria entende o atual momento do Estado e que vai buscar parcerias.
"É muito difícil estar cobrando o governo neste momento difícil, mas a gente vai alinhando para essa parceria", disse.