..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Gladson responde críticas do bispo sobre decreto: "Espero que esse debate acabe e a gente possa ir à igreja orar"

Gladson responde críticas do bispo sobre decreto: "Espero que esse debate acabe e a gente possa ir à igreja orar"

Depois de ser criticado em carta pelo bispo de Rio Branco, Dom Joaquín Pertiñez, por causa do decreto que proíbe o funcionamento de serviços não essenciais, após a regressão do Acre para a faixa vermelha de classificação de risco da covid-19, o governador Gladason Cameli reagiu de forma tranquila ao ser perguntado sobre o assunto pelo jornalista Edvaldo Souza em participação no Gazeta Alerta.

Cameli afirmou que respeita a opinião do líder religioso, mas pediu que Dom Joaquín reflita sobre o que aconteceu na Itália. O país europeu foi um dos mais afetados pela pandemia mundo.

"Respeito a opinião dele. Sou católico. Sou cristão. Mas, ele como é descendente de italiano, ele dê uma verificada no que aconteceu lá na Itália, que é um país de primeiro mundo. E aqui nós estamos num país de terceiro mundo, mas tem um governador que é determinado e não vai colocar em risco a vida das pessoas, não. Como eu tenho Deus no coração e tenho fé, nós vamos mover montanha e tirar o povo dessa situação. Respeito. Espero que esse debate acabe e a gente possa ir para a igreja orar e pedir a bênção pelo próximo."

Entre os apontamentos, Joaquín Pertiñez questionou por que só agora foi tomada tal medida. “Agora...? Agora vamos terminar pagando ‘justos por pecadores’, como acontece quando a incompetência, descaso e a falta de responsabilidade acontece na vida do ser humano?”, diz o líder religioso.

Pertiñez não deixou de mencionar as eleições de 2020, as festas natalinas e de réveillon. De forma dura, o religioso voltou a questionar: “Agora...? Depois dos tempos de campanha, festas natalinas, aglomerações sem as devidas medidas, e outras, quando os indicadores que eram publicados sobre contágios e óbitos, mostravam o caminho para chegar ao ponto que chegamos, e sem respeitar os decretos que foram publicados”, pontou.