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POLÍTICA

Gladson sanciona lei de autoria de Antonia Sales que institui código Sinal Vermelho, em proteção às mulheres

Gladson sanciona lei de autoria de Antonia Sales que institui código Sinal Vermelho, em proteção às mulheres

O sinal agora valerá como pedido de socorro de mulheres em diversos locais públicos e privados

Com o objetivo de reduzir os números de violência doméstica e familiar e oferecer às mulheres mais uma forma de denúncia, o governador Gladson Cameli sancionou nesta quarta-feira, 9, no Palácio Rio Branco, na capital, a lei 3.736, que institui o código Sinal Vermelho no Acre e o programa de cooperação entre o poder público e os estabelecimentos do comércio, visando o combate e a prevenção à violência contra a mulher. A deputada estadual Antonia Sales (MDB) é a autora do projeto de lei (PL).

No ato solene, estavam presentes a presidente do Tribunal de Justiça (TJAC), desembargadora Waldirene Cordeiro; a desembargadora do TJAC, Eva Evangelista; o promotor de Justiça Rodrigo Curti, que representou a procuradora-geral de Justiça do Estado, Kátia Rejane Araújo; secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar dos Santos, e a diretora de Políticas para as Mulheres, Isnailda Godim, representando a titular da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM), Ana Paula Lima.

A lei consiste em institucionalizar o código que, ao mostrar um “X” desenhado na palma da mão, preferencialmente na cor vermelha, e em caso de impossibilidade, com caneta ou outro material acessível, a mulher estará pedindo socorro para a pessoa que a atende na farmácia, padaria, lanchonete, hotel, supermercado ou em qualquer estabelecimento público ou privado a que tiver acesso.

sinalGovernador do Estado do Acre, Gladson Cameli Foto: Marcos Vicentti/Secom

O governador Gladson Cameli enalteceu o trabalho realizado pelas instituições públicas e disse que a união de todos beneficiará a vida das mulheres acreanas. “Agradeço a deputada Antonia Sales pela iniciativa do PL, e a todas as autoridades e órgãos responsáveis pela execução de políticas públicas para as mulheres. Essa ação, com os poderes unidos, garantirá o bem-estar das pessoas, e essa é a nossa missão”, destacou.

De acordo com a lei, o protocolo básico é identificar o pedido de socorro e coletar, sempre que possível, o nome da vítima, endereço e telefone e acionar a Polícia Militar pelo 190. Quando possível, a vítima deve ser conduzida de forma sigilosa e com discrição para um local reservado do estabelecimento para aguardar a chegada de autoridade policial.

 sinal1Primeira-dama do Estado do Acre Ana Paula Cameli Foto: Marcos Vicentti/Secom

A primeira-dama do Estado do Acre, Ana Paula Cameli, ressaltou que a união promove a efetividade das políticas públicas na sociedade e a pauta das mulheres é uma das prioridades de governo: “Agradeço a união de todos nesta luta pela diminuição dos altos índices de violência contra a mulher em nosso estado. Na maioria dos casos, a violência sofrida pelas mulheres, seja física ou emocional, é tão ameaçadora que a mulher não tem espaço para pedir ajuda. Essa lei garantirá a proteção de muitas mulheres”.

A nova legislação incentiva a realização de ações de integração e cooperação entre os poderes Judiciário e Executivo, o Ministério Público, a Defensoria Pública, os órgãos de segurança pública, a Associação dos Magistrados Brasileiros, o Conselho Nacional de Justiça e entidades sociais. O objetivo será promover e efetivar o programa e outras formas de coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

O que elas disseram?

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Waldirene Cordeiro, desembargadora e presidente do TJAC Foto: Marcos Vicentti/Secom
“Precisamos de ações efetivas e concretas e publicitar essas ações positivas no combate à violência contra a mulher. Agradeço ao governador e à primeira-dama pela acolhida dessa política pública tão importante para as nossas mulheres.”

Waldirene Cordeiro, desembargadora e presidente do TJAC

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Eva Evangelista, desembargadora do TJAC Foto: Marcos Vicentti/Secom
“Havia a necessidade de o código Sinal Vermelho ser expandido, já que a campanha nacional era apenas para as farmácias. A cooperação dos poderes poderá capacitar as instituições públicas e privadas para atender a mulher vítima de violência, e assim teremos a redução dos números de feminicídio.”

Eva Evangelista, desembargadora do TJAC

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Isnailda Gondim, diretora de Políticas Públicas para as Mulheres da SEASDHM Foto: Marcos Vicentti/Secom
“Esse ato traduz o comprometimento do governo do Estado com o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher; agora temos o desafio de capacitar instituições públicas e privadas sobre a utilização dessa lei.”

Isnailda Gondim, diretora de Políticas Públicas para as Mulheres da SEASDHM