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POLÍTICA

Góes e Marina já estiveram no Acre no ano passado pelo mesmo motivo: enchentes; falta de moradia digna e planejamento das cidades expõem população às catástrofes naturais

Góes e Marina já estiveram no Acre no ano passado pelo mesmo motivo: enchentes; falta de moradia digna e planejamento das cidades expõem população às catástrofes naturais

Esta não é a primeira vez que os ministros Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional, e Marina Silva, do Meio Ambiente, estão no Acre. Eles estiveram no estado há um ano, exatamente no mês de março, para verificar o mesmo problema: a enchente do Rio Acre. Naquele ano havia um agravante, as cheias dos igarapés em Rio Branco.

Na oportunidade, anunciaram a liberação de quase R$ 2 milhões para Rio Branco. Este ano, o volume anunciado, só para a capital acreana, para o socorro às vítimas, chega a R$ 4 milhões.

Porém, as enchentes no Acre escancaram uma necessidade antiga e pouco debatida na Assembleia Legislativa do Acre, na discussão do Orçamento Estadual, todos os anos: a construção de casas populares. A tarefa tem sido delegada ao governo federal, sob o argumento de que o Estado não tem recursos para investimentos dessa natureza. É preciso repensar o Fundo Estadual de Habitação e seguir avançando na retirada das famílias que residem em áreas vulneráveis às enchentes em todo o Acre.

No ano passado, o governo do presidente Lula anunciou a construção de 1.600 casas populares, sendo 1.400 em Rio Branco, 100 em Xapuri e 100 em Cruzeiro do Sul. A previsão para o início das obras é no primeiro semestre deste ano.