Gladson Cameli alega que o filho dele, de 6 anos de idade, foi alvo dos investigadores, o que configuraria uma ilegalidade
Alvo da Polícia Federal no início do mês, o governador do Acre, Gladson Cameli, recorreu ao STJ para tentar anular a operação contra ele na Corte.
A defesa do governador argumenta que os investigadores avançaram o sinal ao decidirem investigar o filho dele de 6 anos de idade por suspeita de lavagem de dinheiro.
Apesar de não ter referências ao nome do menino nos fatos investigados, a PF pediu ao Coaf a confecção de relatórios de inteligência financeira sobre o filho do governador no curso da investigação sobre fraudes em licitações no Acre.
Com base nessa informação, a defesa de Cameli pediu que ministra Nancy Andrighi anule a operação. Os advogados dizem que se trata de uma medida invasiva e arbitrária contra uma criança que nada tem a ver com as atividades profissionais do pai.
Para a defesa, “ser parente de autoridade não pode servir de motivo para quebra de sigilo, sobretudo se o objetivo não declarado for investigar a autoridade”.
A PF sustenta a medida contra o filho do governador alegando que o menino figura como sócio de uma holding da mulher do governador.