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POLÍTICA

Governador Gladson Cameli destrava operações de crédito do Estado com o BNDES

Governador Gladson Cameli destrava operações de crédito do Estado com o BNDES

O encontro no Rio de Janeiro entre o governador Gladson Cameli e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, resultou numa negociação favorável às pretensões do Estado em fazer novos investimentos sociais nos próximos anos. Após intensas tratativas visando atender as exigências do BNDES, a reunião selou a aprovação de uma proposta factível de ressarcimento de dívidas anteriores com um novo cronograma de aporte financeiro, flexibilizando prazos e condições. O resultado prático será o total desbloqueio de todas as operações com o BNDES, a partir do próximo dia 12 de dezembro.

“Estamos fazendo o dever de casa para termos credibilidade com todas as instituições financeiras. Isso permite fazermos as renegociações das dívidas deixadas pelos governos anteriores e termos condições favoráveis que nos permitirá fazer novos investimentos em obras essenciais para o desenvolvimento econômico e social do Acre, comemorou Cameli.

A proposta que teve o aval do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, prevê, inclusive, que o Estado poderá apresentar investimentos já realizados com outras fontes de recursos como forma de abater a dívida e assim reduzir a necessidade de aporte financeiro. O secretário-adjunto Jarbas Anute e a diretora de PPP Kelly Lacerda, da Secretaria de Planejamento (Seplag), participaram do encontro na sede do BNDES e apresentaram a proposta técnica do Estado.

“O Estado se encontrava impedido de executar qualquer ação no âmbito das operações contratadas junto ao BNDES, bloqueando a liberação de recursos até que o Estado devolvesse o montante financeiro de aproximadamente R$ 100 milhões. As sanções resultavam da aplicação irresponsável – da gestão anterior – de recursos que deveriam ser destinados a projetos aprovados. Como agravante, tais sanções geraram um montante de dezenas de obras paralisadas”, explicou Jarbas.

Após a liberação pelo BNDES, o Estado poderá contratar novamente créditos para a aplicação em obras de interesse da população. Além de fazer uma economia considerável no pagamento das parcelas de dívidas contraídas anteriormente com o banco. Na prática poderá contar com mais recursos financeiros para o próximo ano que estavam comprometidos com a amortização dos empréstimos junto ao BNDES.