500 dias de Gladson Cameli e Major Rocha no Governo
O presidente regional do Partido dos Trabalhadores no Acre, Cesário Braga, publicou um artigo em que comenta os primeiros 500 dias de governo de Gladson Cameli. O petista classifica que a gestão do progressista é marcada pela “incompetência” e escândalos de corrupção.
Braga aponta que após o início do governo, ficou comprovado que as principais promessas de campanha foram deixadas de lado. “Tivemos um governo marcado pela inércia, ineficiência, incompetência e diversos questionamentos sobre sua idoneidade, tendo em vista que o governo já acumula inúmeros escândalos, em processo investigatório, de possível corrupção”, avaliou.
O líder partidário pontuou que com o novo governo praticamente não houve avanços para o Acre, e cita o tão falado desenvolvimento econômico e o setor de obras, além da segurança pública. “Pelo contrário, sistemas que já funcionavam, mesmo que de forma deficitária, pararam e prejudicam o dia a dia de nossas cidades”, completa.
Sobre os problemas da gestão, Braga não poupou exemplos, e destacou as operações policiais sobre serviços públicos e a falta de qualificação da equipe que compõe o governo estadual. Criticou o setor de saúde, segurança e apontou que as estradas e estão deteriorados pela falta de cuidado.
“Inúmeras foram e são as reclamações nesses 500 dias (...) assédio moral a funcionários públicos, perseguição política, supressão de direitos básicos como a aposentadoria dos servidores, ausência de negociações salariais, falta de diálogo com a população, entre outras”, destaca o petista que fez aprte do governo de Tião Viana.
CORONAVÍRUS – Após as inúmeras críticas, Cesário resolveu elogiar a postura do governador durante a gestão da crise causada pelo novo coronavírus. Cesário afirma que Glason não usou o trabalho emergência como bandeira eleitoral, e que ágil corretamente em manter as medidas que decretam o isolamento e a prevenção.
“Vale frisar que durante esses 59 dias em que o governo vem enfrentando a pandemia efetivamente, algumas decisões têm sido acertadas: a escolha de manter o decreto de isolamento social; a organização de hospitais de campanha; instalação de mais leitos de UTI e a posição de não fazer desse momento uma disputa eleitoral. Tudo isso deve ser visto com bons olhos, um acerto”, elenca.