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POLÍTICA

Governo não digere infidelidade do líder Luís Tchê e manda exonerar três pessoas ligadas diretamente a ele

Governo não digere infidelidade do líder Luís Tchê e manda exonerar três pessoas ligadas diretamente a ele

Nada foi mais lido no início da tarde desta quinta-feira (19) que a edição especial do Diário Oficial do Estado (DOE), que trouxe a exoneração de 340 cargos comissionados no governo de Gladson Cameli (PP).

Mesmo o governo negando que a medida seja uma retaliação, aos deputados que votaram favoráveis à derrubada dos vetos impondo ao governo uma derrota de 20 votos a 0, a edição especial deixa clara as intenções do governo ao demitir pessoas ligadas diretamente aos parlamentares.

Um dos mais afetados com as demissões de cargos de confiança foi o deputado Luís Tchê (PDT), que tudo indica que deixará a liderança após a indigesta atitude de Cameli para com os parlamentares.

Entre os indicados de Tchê estão: Nara Regina Sandri Schafer, Arise Bernardete Schafer e Adinã Marcel Schafer.

A tesoura da degola não poupou nem mesmo o irmão do deputado Gerlen Diniz (PP), ex-líder do governo. Gene Glenn Diniz Andrade foi exonerado no pacote de demissões.

Nos corredores da Aleac, a informação que se tem é que começa a operação “caça líder”. O problema é que todos os 16 parlamentares que integram à base foram afetados com as exonerações.