A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac) falou a respeito da federalização da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre). Ela disse que os serviços que a Fundação oferece hoje serão mantidos e ampliados. Guida Aquino disse ainda que os servidores não serão prejudicados, eles continuarão suas carreiras no Estado.
“Eu não vejo malefícios. Vejo só benefícios. Não vai ser prejudicado ninguém de pessoal. O servidor não será prejudicado. Ele vai continuar sua carreia no Estado. Ele não vai sair do Estado. Quem vai começar como federal são os próximos. Àqueles que não quiserem ficar no Estado, a Ebserh vai recompor com seu bando de concurso”, disse Guida Aquino.
Ainda de acordo com Guida Aquino, “a transição desse processo não será feita assim de qualquer forma”. “Vamos ter um hospital federal 100% SUS. É bom que se diga isso. Um hospital que vai melhorar a economia do Estado, mas não é somente isso, é melhorar também a assistência em Saúde. Nós sabemos que os hospitais federais foram os que mais salvaram vidas na pandemia”.
Guida Aquino explicou todo o processo para a federalização. Ela mencionou que antes o governador Gladson Cameli (PP) vai encaminhar à Aleac um projeto de lei doando a Fundhacre à Universidade Federal do Acre. Feito isso, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) vai administrar o hospital.
“O primeiro processo que vai ter que passar é uma minuta de lei com relação à doação do Estado para a Ufac. É a Ufac que vai administrar? Não. Quem vai administrar é a Ebserh. Ela (Ufac) só pode administrar o hospital se o hospital for da instituição. Ele tem um prazo de implantação. Creio que seja 1 ano e meio, dois anos. Depois dessa minuta, vamos assinar um protocolo. O protocolo ainda não sacramenta. Vai ser feito todo um estudo, um diagnóstico, com relação a equipamentos, serviços e pessoal. Eu admiro muito o trabalho da Ebserh. Uma empresa séria que vem administrando com excelência os hospitais universitários. O presidente Lula colocou R$ 50 milhões para que nós realizássemos esse sonho”, completou Guida Aquino.
Em todo o Brasil, a Ebserh só não atua em Rondônia, Roraima e Acre.