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POLÍTICA

Ida de Bocalom para a base de Gladson coloca em risco manutenção de Paulo Wadt na Agricultura

Ida de Bocalom para a base de Gladson coloca em risco manutenção de Paulo Wadt na Agricultura

Uma reunião com lideranças do PSL no Acre decidirá se o Partido passa a integrar a base de sustentação de Gladson Cameli na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). A sigla conta apenas com o deputado Whendy Lima no parlamento acreano.

A reunião foi convocada pelo secretário-geral do PSL no Acre, Tião Bocalom e deve acontecer na quarta-feira (10), às 19 horas na sede do partido. Apesar do governador Gladson Cameli (PP) sustentar que manterá o secretário de Agricultura, Paulo Wadt, a vinda de Tião Bocalom soa como uma ameaça ao ‘queridinho’ do vice-governador Major Rocha e de sua irmã, a deputada Mara Rocha (PSDB). 

O agronegócio sempre foi uma pauta de campanha de Tião Bocalom. Utilizando o exemplo empreendedor e vocacional que tem Acrelândia, Tião Bocalom foi até alvo de críticas por projetos citados por ele, como a instalação de laticínios no Estado, a vaca mecânica.

Há correntes que afirmam que Cameli não nomeou Bocalom para Agricultura por conta dele [Bocalom] ter apoiado coronel Ulysses na disputa ao governo e isso teria gerado resistência da ala ligada ao vice-governador e por Wadt ser uma indicação da deputada Mara Rocha. 

Se a pasta coordena por Wadt não decolar, tendo em vista que já encontra resistência de pecuaristas e do próprio presidente da Federação da Agricultura e Pecuária, Assuero Veronez, o nome de Bocalom pode ganhar força. 

 Além dessa pauta, os membros irão decidir qual postura adotar com relação as reformas propostas por Bolsonaro, como a reforma da previdência.