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POLÍTICA

Indecisos, vereadores esperam gesto de Bocalom: “Ele está muito confiante!”

Indecisos, vereadores esperam gesto de Bocalom: “Ele está muito confiante!”

Um grupo de seis vereadores indecisos sobre a abertura ou não de processo de impeachment do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), aguarda desde as primeiras horas desta segunda-feira, 30, um “gesto de hombridade” do chefe do Executivo Municipal.

Em conversa presencial com quatro desses parlamentares, sendo que dois deles pediram votos ao prefeito na eleição de 2020, o sentimento é de indecisão sobre o voto na terça-feira, dia 31. “Estamos abertos a mudar de ideia e dar ao prefeito a nossa confiança, o nosso apoio, mas não de graça”, alega um dos parlamentares, recém-eleito.

Na lista de exigências feitas aos dois escudeiros ao assessor parlamentar da Prefeitura de Rio Branco, Helder Paiva, e o Chefe de Gabinete do Prefeito, Valtim José, empenhados em dissuadir os vereadores favoráveis ao processo de investigação política, dois pedidos: “O prefeito precisa reconhecer que errou e exonerar o Frank Lima. São dois gestos num só!”, acredita.

Outro vereador completou, interrompendo: “Ele está muito confiante. O que sabemos é que na prefeitura o Valtim e o Helder Paiva já cantaram a vitória e por isso o prefeito não fala mais nada! Achavam que o N. Lima ia segurar a peteca, mas ele não teve essa coragem e jogou para a plateia, até porque ele nem pode votar”, alegou.

Outro vereador, que pediu votos para a ex-prefeita Socorro Neri, disparou: “Minha vontade é que se enterre esse pedido, não vejo motivo para tanto. Mas o julgamento é político também, e a arrogância na política antecipa a queda, a derrota. É uma pena Rio Branco viver um momento assim!”, avaliou.

Outro vereador comentou, durante a conversa, que acontecia no período da manhã. O mais engraçado é que acabaram de mandar foto do Frank conversando com vereadores em uma reunião. Eles estão agindo como se não estivesse acontecendo nada. E o Frank comentou com alguns aliados que a culpa disso não é dele, e nada tem a ver com ele”, diz o vereador indignado.

Para o processo contra Bocalom ser aberto, será necessário o voto de ao menos nove vereadores, isso se o plenário estiver completo, com os 17 parlamentares. Metade mais um dos presentes, o que quer dizer que caso algum vereador falte à sessão, o número para aprovação poderá ser ainda menor.