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POLÍTICA

Índio Ashaninka quer ser vereador em Rio Branco para propor uma cidade sustentável

Índio Ashaninka quer ser vereador em Rio Branco para propor uma cidade sustentável

Os gregos foram os primeiros humanos a falar em democracia, em felicidade e em política como uma ação de servir e fazer o bem às pessoas. A cidade era, para eles, um espaço seguro, ordenado e manso onde os homens podiam se dedicar à busca da felicidade. Daí o termo político para designar, mesmo nos dias atuais, aos que se dedicam à causa nobre de cuidar da cidade e de sua população.

Cidades sustentáveis seriam aquelas que adotam uma série de práticas eficientes voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população, conciliando desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Seriam locais bem planejados e eticamente administrados.

É movido por esse ideal que o índio Ashaninka, Rony Cartolin Aguilar, de 31 anos, é pré-candidato a vereador por Rio Branco. “A política é para servir e construir coisas que mudem para melhor a vida das pessoas. Dar-lhe significado exige propósitos, dedicação, estudo e, acima de tudo, amor ao próximo, preocupação com as pessoas, capacidade de sentir a dor dos mais humildes, a angústia dos desamparados”, declarou ele.

Rony nasceu em Santa Rosa do Purus, mas passou a infância e adolescência na Suíça. Poliglota, estuda Psicologia no Centro Universitário Unimeta e, principalmente por causa de suas origens, tem uma forte espiritualidade, razão pela qual afirma estar preparado para representar os rio-branquenses. “Somos capazes de convivermos com as diferenças. É somente dessa forma que a sociedade pode avançar. O poder precisa ser compartilhado para se chegar ao pluralismo, à democracia, à equidade e, consequentemente, à felicidade”, assim concebe o pré-candidato.

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