O ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) publicou uma nota contestando a versão apresentada pelo deputado estadual Pablo Bregense (PSD) na última terça-feira (9), durante a sessão na Assembleia Legislativa do Acre.
Em nota, o Instituto diz que o vídeo apresentado pelo parlamentar, em que supostamente fiscais do órgão teriam derrubado a casa de um seringueiro na Reserva Cazumbá-Iracema, é falso. Na verdade, segundo o ICMBio, o homem que aparece nas imagens não tem autorização para trabalhar no local, além disso, os fiscais encontraram vestígios de que o espaço era usado por caçadores para o abate de animais silvestres e não utilizada como residência.
“É falsa a informação de que o ICMBio derrubou uma casa de seringueiro no Rio Caeté. Entre janeiro e março deste ano, durante operação na Reserva Extrativista do Cazumbá-Iracema, fiscais do ICMBio constataram que a estrutura era usada como abrigo para caçadores, invasores da Reserva (e não moradores). No local, foram encontrados cerca de 30kg de carne de caça salgada e diversos vestígios e utensílios para abate de animais silvestres. Além disso, o local não apresentava nenhuma condição de moradia humana, como utensílios domésticos ou móveis”, diz o ICMBio.
E acrescenta: “a narrativa que vem sendo compartilhada por meio de um vídeo falso é que a estrutura destruída era a residência de um seringueiro, no entanto, o vídeo foi protagonizado por um caçador – que não possuía autorização ou comprovação para residir no local.
Sendo assim, o Instituto faz um alerta sobre o compartilhamento de desinformação e orienta à população que busque informações em fontes oficiais do governo.”