Em acordo de delação premiada empresário disse que pagou caixa dois ao partido mas nunca tratou de propina com Lula
Um dos empresários que participará da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na viagem à China, Joesley Batista já acusou o PT de "institucionalizar" a corrupção. Em acordo de delação premiada firmado durante a Lava-Jato, ele afirmou ainda que teria feitos remessas para caixa dois de campanhas de Lula e Dilma Rousseff, o que não ficou comprovado.
Em entrevista à revista "Época" dada em 2017, o empresário que é um dos donos do Grupo J&F, afirmou que teria pago propina ao PT em troca que facilidades para seus negócios. Joesley disse que existiria um esquema no governo federal iniciado na gestão de Lula. Entretanto, ele afirma que nunca tratou do assunto propina com o petista.
"Foi no governo do PT para frente. O Lula e o PT institucionalizaram a corrupção. Houve essa criação de núcleos, com divisão de tarefas entre os integrantes, em estados, ministérios, fundos de pensão, bancos, BNDES. O resultado é que hoje o Estado brasileiro está dominado por organizações criminosas. O modelo do PT foi reproduzido por outros partidos", disse Joesley em 2017 à "Época".
Na ocasião, o empresário alegou ainda que o contato dele para resolver esse tipo de questão era o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.
"Nunca tive conversa não republicana com o Lula. Zero. Eu tinha com o Guido. Conheci o Lula no final de 2013. Pedi audiência oficial. Deve estar nos registros. Fui com meu pai apresentar a empresa. Nunca mais vi o Lula até o fim de 2013. Não precisou ter conversa. Meu contato era o Guido", disse.
Foi em 2017 que Joesley e seu irmão Wesley Batista firmaram um acordo de delação premiada. O empresário chegou a citar em depoimentos repasses no exterior para caixa dois de campanhas de Lula e Dilma Rousseff.
As declarações de Joesley também levaram o Ministério Público Federal a denunciar Guido Mantega, ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma Rousseff, e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho por supostas irregularidades em transações entre o banco e o grupo J&F — eles foram absolvidos pela Justiça Federal.
Um dos empresários que participará da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na viagem à China, Joesley Batista já acusou o PT de "institucionalizar" a corrupção. Em acordo de delação premiada firmado durante a Lava-Jato, ele afirmou ainda que teria feitos remessas para caixa dois de campanhas de Lula e Dilma Rousseff, o que não ficou comprovado.
Em entrevista à revista "Época" dada em 2017, o empresário que é um dos donos do Grupo J&F, afirmou que teria pago propina ao PT em troca que facilidades para seus negócios. Joesley disse que existiria um esquema no governo federal iniciado na gestão de Lula. Entretanto, ele afirma que nunca tratou do assunto propina com o petista.
"Foi no governo do PT para frente. O Lula e o PT institucionalizaram a corrupção. Houve essa criação de núcleos, com divisão de tarefas entre os integrantes, em estados, ministérios, fundos de pensão, bancos, BNDES. O resultado é que hoje o Estado brasileiro está dominado por organizações criminosas. O modelo do PT foi reproduzido por outros partidos", disse Joesley em 2017 à "Época".
Na ocasião, o empresário alegou ainda que o contato dele para resolver esse tipo de questão era o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.
"Nunca tive conversa não republicana com o Lula. Zero. Eu tinha com o Guido. Conheci o Lula no final de 2013. Pedi audiência oficial. Deve estar nos registros. Fui com meu pai apresentar a empresa. Nunca mais vi o Lula até o fim de 2013. Não precisou ter conversa. Meu contato era o Guido", disse.
Foi em 2017 que Joesley e seu irmão Wesley Batista firmaram um acordo de delação premiada. O empresário chegou a citar em depoimentos repasses no exterior para caixa dois de campanhas de Lula e Dilma Rousseff.
As declarações de Joesley também levaram o Ministério Público Federal a denunciar Guido Mantega, ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma Rousseff, e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho por supostas irregularidades em transações entre o banco e o grupo J&F — eles foram absolvidos pela Justiça Federal.