O secretário extraordinário para Assuntos Estratégicos, Thiago Caetano, não aguentou ficar calado após ser criticado por um internauta, chamado de José Lima, como não sendo um bom nome para ser candidato à Prefeitura de Rio Branco com o apoio do governador Gladson Cameli.
Em um áudio, encaminhado num grupo de whatsapp, José alega que Cameli tem um governo ruim, e que o governador acreano não pode dar “exemplo de nada”. O internauta crítico alerta que o Acre tem um dos piores governadores do país, e está muito atrasado em relação a Rondônia.
“Eu não tenho nada contra ele, Deus me livre, eu até achei legal quando o nome dele [Thiago Caetano] surgiu como sangue novo, mas infelizmente a gente vem percebendo que ele é da mesma linhagem do governador, e dessa linhagem não é o que a gente precisa. Nós temos a pior saúde que existe”, comenta o crítico.
Na sequência, Caetano respondeu o crítico e disse que se o opositor ao nome dele quisesse, poderia ficar mais próximo do governo e confirmar, com os próprios olhos, que Cameli é um gestor esforçado para melhorar o Acre. Caetano disse que já conseguiu feitos improváveis, tudo porque é um homem de fé.
“Discordo em muito em relação ao que vc fala do Governador... Se você convivesse com ele, você veria que há poucas pessoas tão preocupadas e dedicadas em resolver os problemas do Acre como ele... Se fosse apenas pela vontade dele, tudo estaria resolvido... Pode ter certeza disso... (sic)”, respondeu.
José Lima continua o áudio falando que o governador Gladson Cameli, que passou o Réveillon em Miami, nos Estados Unidos, junto da família, não tem feito visitas à Unidade de Nefrologia da Fundação Hospitalar, e que a Saúde do Acre não faz nem entrega de cadeiras de rodas aos pacientes que precisam.
“Isso aí foi culpa do Gladson? Só dele? Não! Claro que não! É uma herança maldita desse comando que tivemos aí, que foi o comando petista. Mas infelizmente ele deu continuidade à mesma coisa. Um cara que joga essa ‘velharada’ da política, para ser assessor. Quem tiver mil ideias de renovação, que entre. O Acre não é cabide para malandro, para vagabundo”, completa.
Thiago Caetano seguiu contestando a fala de José e alegou que a dificuldade da gestão é culpa do comodismo que se instalou na máquina pública, o que atrapalha e retarda as respostas que o governo é questionado a dar pela população. Dessa vez, Thiago não jogou a culpa do governo anterior.
“Porque a burocracia, os comodismos e o sistema, se acostumaram em um ritmo que não é o que a população espera... Saiba que faremos de tudo para resolver... Mas é claro que ninguém faz nada sozinho, se todos não entenderem a necessidade de mudança de conceitos, a coisa não anda...”, retrucou Caetano.