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POLÍTICA

Investimentos com Meio Ambiente em Rio Branco ainda são tímidos, se comparados às outras pastas da gestão, mostra levantamento

Investimentos com Meio Ambiente em Rio Branco ainda são tímidos, se comparados às outras pastas da gestão, mostra levantamento

Não há quase recursos capitados de outras fontes, como emendas parlamentares. É o que mostram as LOAS de 2019-2024.

Há 13 dias encoberta por uma ‘nuvem’ de fumaça, proveniente das queimadas urbanas e rurais, a capital Rio Branco vem registrando baixa qualidade do ar. Diante disso, o Notícias da Hora fez um levantamento dos últimos seis anos, com base nas leis orçamentárias anuais de 2019 a 2024 que mostram que, apesar de existir uma melhora, os recursos destinados ao Meio Ambiente ainda são tímidos.

Em 2019, por exemplo, o orçamento executado pela então prefeita Socorro Neri, do PSB na época, era de R$ 4.388.154,00, de um orçamento total de R$ 829.051.331,00. Já em 2020, começou-se a registrar crescimento. Saltou para R$ 9.284,736,00 as despesas com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia).

No primeiro ano de gestão do prefeito Tião Bocalom (PL), esse número caiu para R$ 8.580.000,00.

DEGRADA2

O levantamento mostra também a baixa capacidade de se conseguir recursos por meio de outras fontes, como emendas parlamentares, por exemplo. Em 2022, apenas R$ 50 mil entrou nas contas da Semeia oriundas de outras fontes. Com isso, o orçamento da pasta fechou em R$ 11.630.000,0.

Por outro lado, naquele ano, o prefeito Tião Bocalom gastou mais com Assistência Social. Ou seja, com pessoas vítimas dos desastres ambientais, como as enchentes do Igarapé São Francisco e Batista. Foram destinados ao orçamento da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) R$ 25.392.661,00. Também muito se investiu em infraestrutura, como pavimentação de vias. A Seinfra recebeu R$ 310.978.013,00, uma das maiores fatias.

Em 2023, a Semeia teve um caixa para trabalhar de R$ 27.439.439,00, o maior registrado na série histórica. Porém, em 2024, esse valor caiu mais de R$ 4 milhões, fechando em R$ 23.266.907,00.

Além da limpeza de igarapés, o desafio do próximo prefeito é tornar Rio Branco uma capital mais sustentável, com coleta de lixo seletiva, de forma mais popularizada, que chegue aos usuários a conscientização, arborização de vias e parques, redução do período de limpeza dos bairros, para a retirada de entulhos, evitando a queima criminosa nos fundos dos quintais, além de parcerias com a sociedade, fortalecendo os viveiros já existentes para a doação de mudas.