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POLÍTICA

Irmão de deputado diz que não coagiu servidores em áudio e trabalhadores desmentem: ‘na reunião percebemos que o teor era político’

Irmão de deputado diz que não coagiu servidores em áudio e trabalhadores desmentem: ‘na reunião percebemos que o teor era político’

A respeito do áudio do professor José Leite, que circula nos grupos de WhatsApp de Tarauacá, o educador se manifestou nesta quinta-feira (12) dizendo que “em nenhum momento do áudio” intimidou ou coagiu servidores do Hospital de Tarauacá a votarem em Chagas Batista e Príncipe, sob o argumento que o irmão dele, deputado Jenilson Leite (PSB) é quem irá comandar as indicações para o hospital.

Em nota, José Leite afirma que foi “convidado para participar de uma reunião convidado por esses servidores, que segundo eles estavam apreensivos sobre uma possível mudança na direção do hospital” e que repudia “qualquer tentativa de vincular o meu e dos meus candidatos a troca de votos, sou um democrata das causas sociais que dedico a minha vida a defesa da democracia e do livre exercício ao direito de voto, que foi conquistado ao longo da história pelo Partido, que eu apoio”.

Servidores desmentem Zé Leite

Em resposta à nota de José Leite, os servidores do Hospital de Tarauacá também divulgaram uma nota. No documento, os trabalhadores dizem que foram chamados, a princípio, para uma reunião de trabalho, mas que quando chegaram lá, notaram que a reunião era política.

“Fomos convocados pela representante para uma reunião por um membro da empresa e acreditávamos que seriam tratados assuntos da empresa e/ou de nosso interesse, entretanto, na reunião percebemos que o teor era político e que foi sugestionado que teríamos que votar no candidato do sr. citado em razão de que haveria mudanças na gerência do hospital e que com essa mudança “não teriam interesse em mexer no pessoal” dessa forma sugerindo que quem votasse no candidato desse senhor, teriam seus empregos garantidos; o que nos faz pensar que se não votássemos nesse candidato, com a mudança de gestão do hospital seríamos demitidos como punição. Configurando um “VOTO DE CABRESTO”!”, afirmam os trabalhadores.

Diferente do que diz o irmão de Jenilson, os servidores denunciam que foram coagidos. “Diante dos áudios, dos sugestionamentos, das condições da reunião, induções eleitorais, SIM, nos sentimos coagidos a votar no candidato proposto, haja vista nossa permanência futura na empresa foi condicionada ao voto”.

Vejas as notas na íntegra

Nota de esclarecimento. Sobre o áudio que circula nos grupos de whatsapp, tentando me difamar, especulando que teria obrigado servidores terceirizados a votar nos meus candidatos, quero esclarecer o que segue:

  1. Em nenhum momento do áudio, que foi feito de forma clandestina e covarde, intimidei ou coagi alguém para que votasse nos meus candidatos;
  2. Fui convidado para participar de uma reunião convidado por esses servidores, que segundo eles estavam apreensivos sobre uma possível mudança na direção do hospital;
  3. Esclareci a partir das informações que eu tinha, conforme fica evidente no presente áudio;
  4. Quero deixar bem claro, que repudio qualquer tentativa de vincular o meu e dos meus candidatos a troca de votos, sou um democrata das causas sociais que dedico a minha vida a defesa da democracia e do livre exercício ao direito de voto, que foi conquistado ao longo da história pelo Partido, que eu apoio.
  5. Por fim, quanto ao áudio mentiroso e montado, tomarei as devidas providências nas instâncias judiciárias, para aqueles que estão levantando hipótese tenham a oportunidade de provar.

Grato. Professor Zé Leite.

Nota de Esclarecimento

Concernente a Nota de Esclarecimento postada pelo Sr. “Zé Leite”, queremos ESCLARECER que:

  1. Fomos convocados pela representante para uma reunião por um membro da empresa e acreditávamos que seriam tratados assuntos da empresa e/ou de nosso interesse, entretanto, na reunião percebemos que o teor era político e que foi sugestionado que teríamos que votar no candidato do sr. citado em razão de que haveria mudanças na gerência do hospital e que com essa mudança “não teriam interesse em mexer no pessoal” dessa forma sugerindo que quem votasse no candidato desse senhor, teriam seus empregos garantidos; o que nos faz pensar que se não votássemos nesse candidato, com a mudança de gestão do hospital seríamos demitidos como punição. Configurando um “VOTO DE CABRESTO”!
  2. No segundo áudio ficou bem claro que o sr. “Zé Leite” ainda anotou todos os números de nossos celulares como forma de contato eleitoral;
  3. Diante dos áudios, dos sugestionamentos, das condições da reunião, induções eleitorais, SIM, nos sentimos coagidos a votar no candidato proposto, haja vista nossa permanência futura na empresa foi condicionada ao voto.
  4. Que no segundo áudio fica claro que o Sr. “ZÉ Leite” fala que o deputado Jenilson pediu para que ele conversasse conosco; O QUE CONFIGURA QUE ELE ESTAVA CIENTE DA REUNIÃO! Bem ao contrário de nós, que si, fomos convidados!
  5. Queremos ressaltar que os DOIS AUDIOS, são verdadeiros e sem quaisquer edições, portanto não são mentirosos, isso não nos qualifica como mentirosos!
  6. Os áudios foram feitos sim, por defesa dos nossos votos e pelo direito do VOTO LIVRE como quaisquer cidadãos! Ninguém tem o direito de nos impor um candidato! O simples sugestionamentos nas condições em que aconteceram indicam uma COAÇÃO EXPLICITA E VERGONHOSA!
  7. Esse senhor se diz defensor da Democracia; queremos questionar que DEMOCRACIA esse senhor defende? Pois na Democracia todos temos o direito de exercê-la e em especial no Direito de Mudar nossos representantes votando em quem quisermos, o que querem nos cercear e não vão conseguir.
  8. Avisamos que para nossa proteção já tomamos todas as providências junto as autoridades.
  9. Queremos repudiar a reunião feita, as ameaças que sofremos, as acusações, a Nota de Esclarecimento desse senhor, haja vista não condiz com o que realmente aconteceu.

Gratos!

Servidores Ameaçados!!!!