A festa realizada pelo Partido Social Democratico (PSD), do senador Sérgio Petecão, para "encantar" o pré-candidato à prefeitura de Rio Branco em uma aliança não foi tão encantadora assim e continua rendendo frutos indigestos.
Na noite da última terça-feira, 26, o membro da Executiva Estadual e fiel escudeiro de Petecão, professor Carlos Coelho usou um grupo de whatsapp da "Família PSD" para comunicar que está entregando seu cargo na Executiva Estadual e tirando seu nome de uma possível indicação para ser vice de Marcus Alexandre no pleito eleitoral do ano que vem.
Coelho afirma que nos últimos dias vem sofrendo calúnia e difamação nos meios de comunicação e mídias sociais e que tem se dedicado com lealdade (escrita maiúsculo) no trabalho de crescimento, fortalecimento e consolidação do PSD no Acre.
O imbróglio teve início ainda durante a "festa", quando a atual vice-prefeita de Rio Branco e esposa de Petecão, Marfisa Galvão, que até aquele momento acreditava que seria o nome indicado pela sigla para uma possível composição com Chame Chame, afirmou que estava se desfiliando do PSD. Isso aconteceu logo após Carlos Coelho e Lene Petecão, irmã do senador, se colocaram à disposição para passar pelo crivo do ex-petista e novo emedebista.
As declarações de Marfisa, no momento do comunicado da possível desfiliação de que sofria perseguição dentro do partido caiu como uma bomba. Não é segredo para ninguém que a primeira dama do PSD não tem boa relação com Coelho e muito menos com Lene Petecão.
Apesar de muitos acreditarem que a briga teria iniciado e encerrado na festa da Tensa Amarela, mas ao que tudo indica continuou nos grupos de whatsapp e nas redes sociais.
Até o momento, Marfisa Galvão não entregou sua carta de desfiliação e nem quer mais falar no assunto. Ela também teria dispensado a maioria de sua assessoria e reduzido drasticamente o número de servidores do gabinete da vice-predeitura.
Lene Petecão, que compõem a base de sustentação de Bocalom na Câmara municipal, foi vista na última segunda-feira, 18, menos de 48 horas após ter colocado seu nome para vice de Marcus Alexandre, no estacionamento da prefeitura, com cara de arrependimento, conversando com Waltinho José, chefe da Casa Civil municipal. Ela tinha ido procurar Bocalom que não estava na cidade.
Veja a íntegra da mensagem de Carlos Coelho:
_Família PSD 55!
É do conhecimento de todos, que vivem o partido orgânicamente, que desde 1995 (no PMN) e a partir de 2011 (no PSD), tenho me dedicado com LEALDADE, a um trabalho permanente (dioturnamente), em prol do crescimento, fortalecimento e consolidação do PSD, em todo o Estado do Acre.
Vi com muita tristeza, nos meios de comunicações e mídias sociais, as calúnias e difamações a minha pessoa, que dispensam comentários tanto pelo conteúdo, quanto pelo canal inapropriado para resolver questões partidárias.
Me responsabilizaram de “Esfacelador do Partido”.
Fiz uma profunda reflexão do papel que eu vinha realizando frente as ações políticas do Partido. Pensava eu, que seria o melhor, para o crescimento do partido.
Esclareço, que nunca tive intenção de medir forças com quem quer que seja. Não tenho Inveja e nem ciúmes do trabalho de ninguém. Sempre desenvolvi um trabalho profissional.
Peço desculpas aos integrantes dos Diretório Estadual, Municipal, demais dirigentes e filiados, se surrupiei suas atribuições, se ofendi ou causei constrangimentos, mesmo que indiretamente e ainda que não intencionalmente.
Desta feita, recolho-me ao meu papel de filiado, dando a oportunidade, para que os que tanto me criticam, possam desenvolver as atividades partidárias, corrigindo os erros a mim atribuídos, para o crescimento do nosso PSD.
Prof. Carlos Coêlho
Filiado_