..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Jarbas Soster diz que Dnit engavetou pedido de reequilíbrio de contratos da BR-364 e cobra diretor-geral da autarquia

Jarbas Soster diz que Dnit engavetou pedido de reequilíbrio de contratos da BR-364 e cobra diretor-geral da autarquia

O empresário Jarbas Soster, proprietário da empresa MSM Industrial Ltda que atua na manutenção de trechos da BR-364, usou as redes sociais para fazer um desabafo a respeito do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Soster disse que a empresa foi notificada nesta terça-feira (14) para apuração de responsabilidades, ao invés de ter atendida o pleito feito junto ao Dnit em Brasília, que é o reequilíbrio do contrato entre a autarquia e a empresa MSM Industrial. Jarbas Soster disse que não tem como manter as despesas do contrato, sendo que tudo “subiu” de preço.

“O Dnit vem cobrando para atuarmos no trecho, no entanto, todos os nossos pleitos de reequilíbrio estão na gaveta, não tem uma solução. Nós fomos surpreendidos hoje com a entrega de um documento, que é chamado de PAR, que é o processo de apuração de responsabilidades pelas condições da BR-364. Ora, estamos com um contrato de manutenção. Estamos com um desequilíbrio de contrato enorme por conta da pandemia, lei da oferta e da procura, dólar, tudo subiu como é do conhecimento de todos”, reclamou o empresário ao lembrar a visita do general Antônio Filho, diretor-geral do Dnit, em Brasília.

Soster disse que teve uma agenda com Filho, intermediada pelo senador Marcio Bittar (MDB/AC), ainda em Brasília, e foi assegurado que em 10 dias o reequilíbrio do contrato de manutenção seria feito. Ou seja, uma espécie de revisão nos valores acertados, mas isso não aconteceu.

“Faço um apelo ao senhor [Antônio Filho] e aos políticos do Acre. Nós estamos fazendo um alerta, que as empresas não tem que doar o que seu para o Estado. Isso está virando um caso de enriquecimento ilícito sem causa do Estado. Ou seja, as empresas vão ter que bancar a defasagem de preços, a diferença de preços? O órgão não tem como discutir esse assunto? Não há uma previsibilidade? Quando vamos sentar na mesa e discutir que o cimento está chegando a mais de R$ 1,00 aqui, que o betume mais que dobrou de preço, que o aço está lá nas alturas?”, pontua Soster.

VEJA O VÍDEO