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POLÍTICA

Jenilson Leite diz que Acre já enfrenta crise silenciosa do oxigênio e situação pode agravar com o aumento de casos

Jenilson Leite diz que Acre já enfrenta crise silenciosa do oxigênio e situação pode agravar com o aumento de casos

O deputado Jenilson Leite fez um relato do cenário a respeito da pandemia no Acre quanto à questão do oxigênio. O parlamentar disse que o Estado começa a viver a crise do oxigênio. Ele explicou que, caso a pandemia siga seu ritmo acelerado de contágio, muito em breve, esse setor importante da Saúde sofrerá um colapso.

“Nós começamos a viver no Acre a crise do oxigênio. E há toda uma cronologia de acontecimentos que se darão caso o número de pessoas infectadas e doentes continue crescendo. Hoje, embora o Estado disponha de fábricas de oxigênio para as principais unidades, nós vamos chegar no momento que nós não vamos ter pontos de oxigênio dentro da rede pública para satisfazermos a demanda”, disse o deputado, que também é médico e atua na linha de frente do combate à covid-19.

Leite disse que já há uma certa dificuldade, por parte das empresas fornecedoras do cilindro de oxigênio, de se atender os pacientes que estão em domicílio, seja tratando a covid-19, seja pacientes com doenças pulmonares crônicas.

“Primeiro nós temos esse problema das pessoas que estão em domicílio. E os hospitais particulares que entrarão em colapso no tocante a oxigênio” e acrescentou quanto à rede pública: “eles não terão pontos de oxigênio para atender todo mundo. Isso é muito preocupante”.

O médico aconselhou o governador Gladson Cameli a adotar medidas duras e urgentes para evitar o aumento do número de casos. Jenilson lembrou que o uso de máscara neste momento é tão importante quanto a necessidade de oxigênio dentro dos hospitais. Ele lembra que não há mais como saber quem está portando o vírus e só o uso de máscara para tentar frear a pandemia, enquanto não se tem vacinas para todos.

“É necessário ao governo do estado usar as medidas que podem ser usadas para que as pessoas não adoeçam. Trabalhar num polo de prevenção, de forma rápida, já era pra ter iniciado lá atrás, para que as pessoas não continuem adoecendo, porque se assim acontecer, além dos óbitos que nós já estamos tendo, outros virão pela frente”, lamentou o parlamentar.