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POLÍTICA

Jenilson protocola ação no MPF para garantir Acre como prioridade na vacinação contra a covid-19

Jenilson protocola ação no MPF para garantir Acre como prioridade na vacinação contra a covid-19

O deputado estadual Jenilson Leite (PSB), médico infectologista, acompanhado do advogado do PSB- Acre, Gabriel Maia, protocolaram no Ministério Público Federal um relatório epidemiológico sobre a situação pandêmica do Estado do Acre, no que diz respeito à covid-19, o surto de dengue e as cheias históricas dos rios da região.

"Nosso objetivo é sensibilizar o MPF para que esteja conosco nessa luta, visando garantir no MS que a população do Acre seja prioritária na vacinação diante dessa calamidade", disse o parlamentar.

O deputado já tinha apresentado o relatório aos colegas de Parlamento e encaminhou ao Ministério da Saúde e à bancada federal. O infectologista alerta ao MS sobre a grave situação epidemiológica do Acre e pede que o povo acreano seja priorizado na vacinação contra a covid-19, mediante a situação calamitosa que está enfrentando.

Além de protocolar o relatório no site do MPF, o parlamentar esteve na sede do órgão, na manhã deste sábado (20), para dar ciência da iniciativa a todos os acreanos e pedir o apoio para a ação.

Ao apresentar o relatório na Aleac, Leite pediu que o governador Gladson Cameli e a bancada federal faça esse relatório chegar ao Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

"Precisamos unir forças neste momento". O deputado relata que se a vacinação continuar nesse ritmo, a região do estado do Acre pode ter uma nova onda de contaminação pela variante da Sars-Cov2, "Se não tivermos um esforço conjunto com os poderes, a possibilidade de termos uma variante é quase que certeza, pois neste momento das cheias dos rios e os imigrantes na cidade de Assis Brasil, juntar essas pessoas num mesmo local sem termos vacinado é um grande erro".

"Solicitamos que o Acre seja prioridade no Programa Nacional de Imunização devido a vários fatores que podem colapsar ainda mais o sistema de saúde do Acre, com o aumento de casos de dengue, enchentes dos rios e o conflito migratório que ocorre na cidade de Assis Brasil", disse o deputado.

O documento traz o seguinte cenário: aumento progressivo de casos novos e de óbitos por covid-19 no Acre, saturação e estrangulamento do sistema de saúde pública e privada e a falta de profissionais de Saúde, surto de dengue, cheias dos rios acreanos e o conflito migratório na fronteira.