Preocupado com a diminuição de profissionais do Programa Mais Médicos e a escassez de médicos nas cidades do interior, o deputado federal Jesus Sérgio (PDT) apresentou Requerimento solicitando informações ao Ministro da Saúde acerca de notícias da criação de novo programa em substituição ao Programa Mais Médicos e das mudanças propostas pelo governo.
Jesus Sérgio pede que o ministro esclareça quais são as mudanças propostas pelo governo.
Saiba quais foram as indagações do pedestista acreano:
1. Quais as principais mudanças que o Ministério da Saúde está propondo na formulação do novo programa que substituirá o Mais Médicos?
2. Com a saída dos médicos cubanos do Programa, quantos municípios ainda estão desassistidos aguardando a chegada de médico brasileiro? Informar por região do país.
3. Com a intenção manifestada pelo Ministro Luiz Henrique Mandetta, em recente entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, de efetivar médicos nos municípios por meio de concurso público, os salários seriam pagos com recursos da cidade que o receberá ou o governo federal arcará com esses custos?
Jesus Sérgio explica que desde que encerrou os contratos com os médicos cubanos, o governo federal sinalizou com a possibilidade dos profissionais estrangeiros que quisessem permanecer no Brasil, poderiam retomar seus contratos no programa sem a intermediação do governo de Cuba ou da Organização Pan-Americana da Saúde.
Segundo informa om parlamentar "ao contrário dessa promessa, hoje constatamos centenas de municípios que perderam seus médicos porque os únicos que se dispunham a trabalhar em áreas isoladas, em instalações pouco adequadas para o atendimento à saúde e municípios de difícil acesso eram os cubanos".
O pedetista lamenta ainda o fato de que mais de dois mil médicos cubanos que ficaram no Brasil depois que o governo cubano rompeu o contrato com o governo brasileiros em reação às críticas do Presidente Bolsonaro aos contratos do Mais Médicos, estão desempregados e exercendo outras atividades para conseguir sobreviver no Brasil.
"Os profissionais que chegaram a trabalhar em diversos municípios brasileiros agora são motoristas, ambulantes, faxineiros, criadores de peixes ornamentais e pedreiros", lamenta Jesus Sérgio.