O Governo do Estado do Acre continua com uma verdadeira operação de guerra para conter o avanço do novo coronavírus. Nesta quinta-feira, 23, uma aeronave partiu do aeroporto de Rio Branco carregada com equipamentos de proteção individual (EPIs), insumos hospitalares e medicamentos com destino aos municípios do Jordão e Santa Rosa do Purus.
Apesar de ainda não terem registros confirmados de Covid-19, testes rápidos para diagnosticar a doença também foram enviados para as duas cidades de difícil acesso. Segundo Emanuelly Nóbrega, da assessoria do Centro de Ações Emergenciais da secretaria estadual de Saúde, o envio dos materiais é preventivo e faz partes das medidas emergenciais adotadas para combater o coronavírus.
“Os testes rápidos serão utilizados com os profissionais da Saúde, Segurança Pública e idosos. Vale ressaltar que os testes são de competência da gestão municipal e os outros materiais são para manutenção das unidades hospitalares destes municípios”, afirmou.
Ao todo, foram enviados mais de 500 quilos de materiais para Jordão e Santa Rosa. O mesmo procedimento para manter os hospitais da rede estadual abastecidos e preparados contra o coronavírus será feito nos demais municípios isolados.
“Além do abastecimento da rede hospitalar, estamos focando nos municípios que não possuem casos confirmados e trabalhando muito com a população na parte da prevenção, como os cuidados relacionados a aglomeração de pessoas, lavagem das mãos e atenção especial com os grupos de risco”, declarou.
Com esta entrega, todos os 22 municípios acreanos já contam com testes rápidos para identificar a doença. Segundo o governador Gladson Cameli, o Estado não tem medido esforços para equipar a rede pública hospitalar e salvaguardar vidas.
“Estamos ampliando o número de leitos de UTI, nos preparando para montar nossos hospitais de campanha, mandando materiais para todos os municípios e colocando até mesmo minha aeronave à disposição do governo, sem nenhum custo, para ajudar no que for preciso. Não estamos perdendo tempo, porque essa doença é muito grave e o que mais queremos é salvar vidas”, pontuou Cameli.