O advogado e major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Antônio de Oliveira Francisco é novo Ministro da Justiça. A analista de política da CNN Basília Rodrigues recebeu, com exclusividade, a confirmação do nome do substituto.
Segundo Basília, fontes do Planalto revelam que se fez valer a vontade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na nomeação de Oliveira – ele é próximo da família Bolsonaro, com quem trabalha há mais de 15 anos.
Inicialmente, Oliveira não queria aceitar o cargo, mas Bolsonaro o convenceu ao dizer que o comando da pasta se tratava de uma missão, disseram as fontes.
Ele assume o lugar de Sergio Moro, que pediu demissão na última sexta-feira (24), após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo.
No início da tarde deste domingo (26), o novo ministro da Justiça e Segurança usou a conta que mantém no Twitter para publicar uma mensagem de apoio a Bolsonaro.
"Juntos com o PR @jairbolsonaro por um Brasil melhor. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos!", escreveu Oliveira em mensagem acompanhada por uma foto do pronunciamento do presidente na sexta no qual comentou a demissão de Moro.
Perfil
Formado em 1992 no Colégio Militar de Brasília, Jorge Oliveira serviu por mais de 20 anos na Academia de Oficiais da PMDF. Em 2013, quando passou para a reserva, começou a atuar como advogado, além de assessor e consultor jurídico.
No Congresso, foi assessor jurídico de Jair Bolsonaro quando era deputado federal e chefe de gabinete de Eduardo Bolsonaro.
Em 1º de janeiro de 2019, Oliveira assumiu a subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República. Depois, em 21 de junho de 2019, foi nomeado ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República.
“É uma pessoa que me acompanha acho que há mais de 10 anos, 15 anos, o pai dele, há praticamente 20 anos, me acompanhava também. E é uma pessoa muito afeita à burocracia, que é uma missão difícil aqui. Eu costumo dizer que é o prefeito aqui do Palácio do Planalto”, disse o presidente ao apresentá-lo como ministro em junho de 2019.