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POLÍTICA

Jorge Viana diz que Gladson precisa ampliar os programas sociais para salvar a economia do Acre

Jorge Viana diz que Gladson precisa ampliar os programas sociais para salvar a economia do Acre

O ex-governador e ex-senador do Acre Jorge Viana (PT) defendeu a criação de um grande programa social de transferência de renda por parte do governo do Estado para socorrer as famílias afetadas pela pandemia da covid-19. Para isso, Jorge Viana aconselha que o governador Gladson Cameli (PP) use parte dos R$ 60 milhões que eram utilizados para quitar dívidas com a União.

“Se eu pudesse, faria o governador entender que o melhor gesto dele seria pegar parte do dinheiro das dívidas que não estão sendo pagas por conta da decisão do Supremo - o governo está deixando de pagar 60 milhões de reais por mês - e investiria nas famílias mais necessitadas. Quinze milhões de reais daria para atender 50 mil famílias, com 300 reais de auxílio, durante esse período de pandemia. Esse dinheiro iria, imediatamente, para as mercearias, padarias e para socorrer a quem está passando dificuldades, a ponto de pedir comida para não morrer de fome”, disse o ex-parlamentar.

Jorge Viana pontuou que a pandemia trouxe uma ‘quebradeira’ sem precedentes. No último sábado, 31, ele visitou o empresário Auricélio Silva, dono da Granja Piu-Piu, na zona rural de Rio Branco. Ele destacou que antes da pandemia, o negócio contava com 50 mil galinhas poedeiras, mas com a crise da covid-19, o empresário teve que reduzir para 20 mil aves.

“Ele teve que reduzir o seu plantel para 20 mil galinhas. Foi obrigado a dispensar pessoas. O Auricélio me falou que não tem como seguir produzindo, diante do que aconteceu nesse últimos 2 anos. Ele questionava como poderia continuar produzindo ovo, que é a base alimentar dos mais pobres, se uma saca de milho saiu de 32 reais para 75 reais? Se a farinha de osso saiu de 25 reais antes da pandemia para 150 reais? Se o Premix saiu de 260 reais para 470 reais? Os relatos de dificuldades incluem o preço do farelo de soja, que saiu de 90 reais para 190 reais. Aí eu fiquei pensando: poxa vida, deixar de produzir aquilo que hoje ainda é a base de alimentação de muitas famílias é triste. Porque até o ovo está ficando caro. Isso precisa mudar”.

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