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POLÍTICA

Jorge Viana diz que vida na terra está ameaçada pela emissão deliberada de CO2, agravada pelo negacionismo

Jorge Viana diz que vida na terra está ameaçada pela emissão deliberada de CO2, agravada pelo negacionismo

O ex-senador Jorge Viana (PT) disse que a vida na terra corre perigo, caso não se reduza a liberação de gases que provocam o efeito estufa. As declarações do ex-senador e coordenador do IREE ECO foram publicadas em um artigo escrito por ele esta semana. Jorge Viana afirmou que não existe plano “B” para reduzir as emissões e tentar reverter o estrago causado ao planeta.

“Não é mais possível desconhecer a gravidade da situação, apontada no mais recente relatório do IPCC, que pauta a Conferência de Glasgow: se não reduzirmos a zero, e imediatamente, as emissões de gases de efeito estufa, toda a vida na Terra estará ameaçada. Não temos “plano B”, esse é um caminho único e o tempo para percorrê-lo torna-se cada vez mais curto. Já sabíamos disso desde 2015, quando foi assinado o Acordo de Paris com o propósito de conter em 1,5 graus o aumento da temperatura média do planeta, um limite além do qual, as grandes catástrofes seriam inevitáveis. Pois bem, esse número já foi alcançado. E mesmo que sejam cumpridos os itens do Acordo e as metas de redução das emissões de gases forem alcançadas, a temperatura aumentará 2,5 graus. Para resumir, seria o caos. Ou seja, a ousadia na mudança terá que ser maior se quisermos sobreviver”, escreveu em tom apocalíptico.

Para Jorge Viana, o negacionismo é o principal vilã para que governos não alcancem as metas previstas nos acordos para a redução da emissão de CO2. “Vamos direto ao ponto: chegamos a essa situação porque não conseguimos derrotar o grande inimigo que se ergueu nesse período: o negacionismo. Temos agora uma visão clara de como o negacionismo retira as nossas forças, pois vimos o resultado de sua maléfica ação na pandemia de Covid-19. Milhões de pessoas morreram porque grupos com poder nos governos e influência na opinião pública mentiram deliberada e criminosamente”.