O vereador de Rio Branco e presidente do Sindicato dos Camelôs e Feirantes de Rio Branco, Carlos Juruna, falou a respeito do áudio em que ele aparece falando que iria quebra os comércios dos camelôs que ousassem a abrir na segunda-feira (29) e não fossem para a frente da Prefeitura de Rio Branco se manifestar contra o fechamento do comércio. Juruna pediu desculpas pelas palavras. Disse que foram proferidas no calor da emoção.
“Como pai e presidente de uma das maiores categorias da capital, peço desculpas pelas fortes palavras que proferi no calor do momento, pois pai algum, jamais ficaria quieto ao ver seu filho sendo agredido de forma injusta por defender seu pão de cada dia”, disse Juruna.
O parlamentar disse que faltou “empatia” por parte dos fiscais da Prefeitura de Rio Branco e dos policiais militares para com os manifestantes, que estavam apenas defendendo o sustento de suas famílias.
“Lamento a ausência de empatia dos mesmos com esses homens e mulheres que não tem a oportunidade de ficar em suas casas, na certeza de que receberão seus salários em conta, como ocorrerá com os agentes da vigilância e da nossa Polícia Militar”.
E voltou a pedir a reabertura do comércio local: “defendo que se reabra o comercio e que se adote o afastamento social, pois o isolamento demonstrou que foi falho devido a população não respeitar como ocorre em parques públicos com pessoas praticando atividades físicas sem o uso de máscaras e os comércios de bairros continuarem funcionando sem a mesma cobrança que é feita no calçadão Raimundo Escócio”.
O vereador disse que seu posicionamento como sindicalista não interfere no seu trabalho no parlamento-mirim, mas sim, o enriquece, tendo em vista que ele apresentou propostas para a reabertura segura do comércio, com o distanciamento social. Juruna disse, também, que o movimento é do sindicato e apartidário. Sem fugir da luta, Juruna reafirmou que estará na segunda em frente Prefeitura cobrando uma resposta da prefeita Socorro Neri (PSB).
“Esclareço que em momento algum, esse movimento tem ligação política com lado A ou lado B, mas em defesa da vida e da qualidade de sobrevivência dessas famílias. Não posso crer que queiram transformar a dor de pessoas em movimentos politiqueiros. Por fim, reforço que na próxima segunda-feira, estarei juntamente com a categoria, indo a prefeitura saber que medidas têm para serem adotadas aos microempresários e não somente as grandes empresas”, pontua.