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POLÍTICA

Juruna questiona antecipação do 13º salário e pede ronda policial no Calçadão

Juruna questiona antecipação do 13º salário e pede ronda policial no Calçadão

O vereador sem partido José Carlos Juruna apresentou enorme preocupação com relação à antecipação de parte do 13º salário. Segundo ele haverá enorme reflexo no mês de dezembro  para o comércio, uma vez que a população não irá dispor de dinheiro nesse período que é de grande expectativa para os comerciantes, pois as vendas ficam aquecidas por conta das festas de final de ano.

Ainda segundo o vereador, haverá uma fuga de capital, pois a antecipação será feita bem no período da Expoacre, que conta com grandes shows nacionais. No entanto, o capital circulante não fica aqui em Rio Branco. “Quem não quer se divertir? A gente precisa se divertir, mas essa antecipação do salário agora, essa metade vai fazer falta lá em dezembro”, disse Juruna.

O parlamentar ainda destacou a importância do 13º nesse período de crise que o comércio está passando e disse que a maioria dos comerciantes não aprova. “Os comerciantes não aprovam essa posição do governador , exceto os grandes que vão trabalhar lá na feira de exposição, porque com isso eles vão faturar, ter bons negócios. Mas para aquela pessoa que (...) que batalha para pagar seus encargos, isso vai fazer falta sim”, salientou.

Ronda policial

Juruna também pediu ao governador Ronda policial no calçadão, uma vez que por lá passa grande quantidade de estudantes e idosos que são constantemente vítimas de assalto, além dos próprios comerciantes.

“No calçadão somos esquecidos. Ontem observei viaturas na praça da biblioteca e no parque São Francisco. Isso é bom, excelente, mas precisa cobrir toda a cidade. Ali no calçadão, onde muitas pessoas transitam,  vocês verão que todos os comerciantes estão insatisfeitos porque a gente não tem segurança. (...) Precisamos reforçar onde não tem e no calçadão a gente não tem. Aquele entorno ali está desprevenido, nós não temos esse policiamento que dê suporte para os comerciantes e as pessoas que ali transitam”, relatou.